30 de janeiro de 2010

Fale por mim


Bat for Lashes (aka Natasha Khan) é a mais nova porta-voz do meu coração.

Com palavras tão emocionudas, eis que se torna necessária uma tradução:


Sleep Alone

Meu bem, cê já sabe qu'eu num guento dormir sozinha
Sem doçura no escuro pra chamar de minha
Cê é meu, cê é meu - eu canto, eu encaminho
O escuro é estranho na sua só, só-li-dão

Só, sozinha, solita - sua mãe me disse
O amor é um sonho que se divide
Só, sozinha, solita - sua mãe me disse
O amor é um sonho que se divide

Diz que pra cada coração no alto
tem um no baixo, acho, acho
E cada sol que sobe uma lua
cresce, cresce, cresce


Como a gravadora- dela não permite a postagem de clipes, veja o vídeo da versão original aqui.



Cantarolando e cantando, falando do coração.


29 de janeiro de 2010

Para começar bem

Música para o fim de semana:



Que ele seja bem legal para todos!

PS: Com esse gingado todo, esse Ed Macfarlane entrou para minha lista definitiva de vocalistas de bandas indie pró-namoro. Benzadeus.

27 de janeiro de 2010

Citação


"Falar merda é fácil, difícil é fazer parecer inteligente."


Sabedoria pura e crua.

26 de janeiro de 2010

Poliglotando

Pessoas que me conhecem um pouco melhor, ou que conhecem meus amigos, sempre me perguntam como eu faço para aprender e "falar tantas línguas estrangeiras". Antes de mais nada, registro aqui que de uma vez por todas que falo, do mais para o menos proficiente: português, inglês, francês, norueguês, espanhol e alemão. Entendo bem sueco e bastante dinamarquês, além de arranhar um islandês e me virar no hebraico.

"Como você faz isso?"

Primeiramente, eu adoro línguas. Adoro aprendê-las e adoro aprender sobre elas também. Talvez meu interesse tenha me levado a desenvolver um talento, mas o máximo que eu mesmo identifico dessa possível habilidade especial é a capacidade que eu tenho de analisar rapidamente os componentes estruturais de um idioma qualquer, ainda que eu não o fale.

Então, como estudioso, aqui vão algumas estratégias universais que parecem sempre funcionar no aprendizado de outra língua:

  • Pense sobre a língua. Como as ideias se conectam naquele idioma? As coisas são ditas na mesma ordem? Quando é que uma palavra, verbo, frase muda?
  • Ouça músicas no idioma. O nosso cérebro parece amar melodias e armazena melhor cousas com ritmo do que sem.
  • Assista programas (legendados ou não) na língua. Preste atenção nos sons, construção de frases e em gírias. Dá para pegar muita coisa.
  • Leia livros infantis/cheios de ilustração. Observe as figuras e veja as palavras; quais delas se repetem e de que forma; daí você tem algumas pistas sobre a estrutura delas.
  • Converse com crianças falantes nativas. Os pequenos falam uma versão menos complexa daquilo que você quer aprender, e corrigem os adultos sem medo.
Como já mencionado antes, minha nova obsessão linguística são as línguas bantas, das quais adoraria aprender pelo menos uma.

Mas, cada cousa na sua vez.

25 de janeiro de 2010

Ioiô dos humores

Às vezes eu mesmo me surpreendo com os extremos do meu próprio humor. Como alguém pode começar o dia tão bem e terminar num humor tão negativo? Acho chato.

Mas, como me conheço bem, apliquei um remedinho que sempre funciona para me deixar um pouco mais para cima: música.

Eis que há uma nova banda que tem conquistado meus ouvidos: Vampire Weekend.


Essa cançã tem uns vocais um pouco à la Alex Turner, mas é boníssima e divertida de se escutar.

Funcionou, já estou de bom humor de novo.

Music! Mu-u-usic!

24 de janeiro de 2010

Nasce um ídolo


Acaba de consolidar-se a minha admiração eterna por mais um estilista (um clube ao qual pouquíssimos pertecem, diga-se de passagem). É o maraviluxo designer americano Rick Owens, que acaba de mostrar sua coleção de outono/inverno em Paris.

Casacos, calças e suéteres lindíssimos e harmoniosamente fora de proporção foram as peças-chave do desfile, que me fez querer comprar de 2 a 46 itens para ter no meu armário.

Além da desproporcionalidade e belíssimas cores em tons que iam do cinza ao dourado-ouro velho, com leves incursões de preto, o estilista carregou a mão na androginia, relendo peças clássicas do vestuário feminino e transpondo-as para a coleção masculina.

Além do lindo trabalho recriando a silhueta dos rapazes, o casting do desfile contou com elementos super absurdos, com modelos assaz estranhos, com cabelos montados e/ou ôgricos que arrasaram Paris em chamas.

Como toque especial desse universo de formas e looks neogóticos, há ainda as botas reptílicas que ele mostrou que fizeram muitos pés por aí clamar por serem calçados.

Rick Owens outono/inverno 2010

Ousadia, assimetria, formas, tecidos e reinvenção: minhas palavras do dia.

PS: Veja o desfile completo aqui.

21 de janeiro de 2010

Por hoje sou menino

Ainda no tema "infâncias diferentes", não posso deixar de relembrar uma das músicas mais contundentes nesse quesito, a inesquecível For Today I Am a Boy, do Antony and the Johnsons.


Arrepios me passam pela espinha quando escuto a voz do cantor emitindo o desespero do menino que não quer ser o que ele é, num clamor por ser algo idealizado que essa criança no entanto nunca será. Uou!

Não me canso de dizer: Antony Hegarty não existe de tão excelente.

20 de janeiro de 2010

Vendo e vivendo

No meu programa favorito de domingo, fui ver o filme novo do Spike Jonze, Onde vivem os monstros.

Nele, um menino em plena crise da infância (pois é, existe uma) resolve fugir de casa e acaba parando numa ilha onde vivem seres monstríacos que agem majoritariamente como se foram crianças. O ator-mirim principal é duma delicadesa (BETHANIA, Maria. 2008) e a construção artesanal dos monstros me aprouve infinitamente mais do que o digitalismo de Avatar, que por sinal não vi e não gostei.

Muito se diz por aí das maravilhas e alegrias da infância, mas o que as pessoas geralmente ignoram é que ser criança pode ser extremamente sufocante para muita gente.

Alguns guris se refugiam em mundos maravilhosos de ilusões e fantasias, outros procuram abrigo na criatividade e desenham, escrevem e etc. E há aqueles que nada podem fazer, apenas esperar que tudo passe.

Eu me refugiava no mundo dos adultos, ficando perto e captando ideias, ideais, nuances e olhares, guardando tudo para mim.

Às vezes penso que foram todas essas conversas que alimentaram minhas palavras hoje.

19 de janeiro de 2010

Tudo que eu li hoje

7h30: "O caju saiu da Amazônia e conquistou o mundo. O fruto do caju é a castanha, não a parte amarela como diz a cultura popular" - Adoro ler rótulos de alimentos e sucos, principalmente quando eles têm alguma curiosidade. A origem das frutas tem me fascinado.

9h45: "Gentileza urbana é: dar sinal bem antes do ponto e se posicionar perto da porta" - Lições de civilidade no jornal do ônibus são lindas de tão esperançosas.

11h: "A quinoa vem sendo consumida cada vez mais pelo seu alto valor nutricional" - Hmm, nunca experimentei, mas tenho vontade.

13h: "Favor avisar aos alunos que eles farão a prova na próxima segunda" - Passou pouco tempo e eu esqueci de passar o recado, mas acho que eles descobrirão logo logo.

16h40: "O preço da entrada na piscina é: a) 2,40 euros; b) 3 euros; c) não foi dito" - Se tem uma opção em provas de língua que eu odeio, é a letra c.

17h30: "O criolo haitiano tem sua base lexical no francês (80%), mas com elementos do português e do espanhol". Interessante. Quantos porcento da população lá realmente fala francês?

18h15: "Maria Fulô, Qongqothwane, Bell Song, Pata Pata" - Ótimo mix de línguas nos títulos das músicas de Miriam Makeba no meu i-pod.

21h30: "A mensagem não foi enviada para os seguintes remetentes..." - O que será que eu copiei errado?

22h36: "Vou dormir aqui na casa do gato. Amanhã volto para Belo. Estou no meu carro" - Danadinho, não perdeu tempo.

22h37: "Sua postagem foi publicada!"

18 de janeiro de 2010

Dois adjetivos

No meu léxico há uma diferença clara entre os adjetivos qualificativos decepcionado e desapontado. Nenhum dos dois é-me bom e não gosto nada de terminar uma frase com qualquer um que seja, mas, eles se aplicam.

Para mim não existe estar decepcionado com alguém, eu fico uma vez e acabou: é um caminho sem volta. Quando alguém me decepciona, é porque essa pessoa merecia bastante consideração da minha parte e, por um motivo ou outro, destrói o apreço que eu tinha por ela, catapultando-se da minha admiração à mais real repulsa física - I'm not kidding.

Quando fico desapontado é um outro caso, talvez menos sério, pois, alguém que me desaponta não necessariamente tinha uma boa relação comigo. Trata-se apenas uma pessoa que caiu imensamente no meu conceito e jamais será nada daquilo que eu esperava que ela fosse. Ou seja, ela me faz perder completamente o interesse nela, gerando em mim uma aguda frieza que pode durar muito, muito tempo.

Pronto, falei.

16 de janeiro de 2010

Lidando com o mal-humor (alheio)

Já cri outrora ser uma pessoa bastante mal-humorada. Eis que o convívio com outrem me demonstrou que eu sou uma palha italiana de doçura se comparado a certas pessoas. É um alívio conviver com gente mais chata que você, não é mesmo?

Na minha lida (diga-se que quase diária) com o mal-humor alheio, desenvolvi estratégias de convívio que vão do fofo-fofo-fofo ao foda-se fedazunha, dependendo do meu estado de espírito.

Fazendo o fofo-fofo-fofo:

  • Fale pouco. Pessoas mal-humoradas geralmente buscam qualquer desculpa para destilarem seu veneninho. Menos é sempre mais.
  • Seja altruísta. Pergunte se está tudo bem, se a pessoa tem algo a dizer e etc. Ao desabafar, ela muitas vezes melhora o humor. Nem tudo está relacionado a nós mesmos, né?
  • Seja legal. Convide a pessoa chata para sair, dar uma volta, se destrair. Ocupando a cabeça, ela com bastante certeza esquecerá os motivos do azedume.

Ligando o foda-se fedazunha:

  • Ignore. Não dê a menor confiança para o azedinho do humor, simplesmente deixando que a pessoa se afogue no pH baixo do seu próprio espírito, sem que isso mova uma sobrancelha sua.
  • Fuja. Saia de perto da pessoa, de preferência aprochegando-se de alguém mais legal. Fique na sua e finja que o chato não existe.
  • Divirta-se (muito). Na melhor das hipóteses, você contagia o mal-humorado; na pior, você o deixa com inveja e desejoso de ser tão legal quanto você.

Todas as estratégias acima já foram testadas e aprovadas pelo Inmetro com alto grau de sucesso.

Numa luta por menos encheção de saco.

15 de janeiro de 2010

Bom finde

Talvez eu fique sozinho em casa neste fim de semana.

As alegrias do anfitriãonismo podem estar no horizonte. Ou não.


Home alone

Eu amo ter a casa toda para mim. Um deleite.

14 de janeiro de 2010

Expandindo o vocabulário

Acho que nada me enche mais de alegria intelectual do que tiradas boas sobre a vida em geral.

Vejam o que caiu diante de meus olhos sedentos por novidade:

Palavras e expressões a serem usadas à exaustão (até caírem em desuso):

Broumance - relacionamento entre homens (aka brous) que possui todas as características de uma relação amorosa, mas sem sexo. Não deve ser confundido com: fuck buddies.

Nãoversa - conversa totalmente desprovida de conteúdo que pode ser interrompida a qualquer instante, por qualquer motivo. Não deve ser confundida com: puxar papo.

Eu vEvo para esse tipo de inteligência fraseológica.

13 de janeiro de 2010

Beleza inesperada

A beleza urbana pode estar onde se menos espera. Mesmo. Quem esperaria encontrar algum colírio ocular numa reles tampa de bueiro?

É o que o projeto Manhole Cover ("tampa de bueiro") do artista alemão Alex Fischer quer questionar.

Em exposição no inspirador Espaço 104 (que merecerá um post só para ele no futuro), o projeto chega a Belo Horizonte com base na ideia do artista de copiar o maior número possível de desenhos em tampas de boeiros pelo mundo afora e expô-los conjuntamente em galerias, registrando o lugar, a data e o horário em que foram copiados nas enormes folhas de papel utilizadas no trabalho.

O artista em ação

O inesperado de haver tanto refinamento para cobrir um buraco que leva aos esgotos levanta questões acerca da importância de observarmos as cidades onde vivemos, atentando ao pequeno para poder enxergar a beleza perdida, não embaixo de nossos narizes, mas sob os nossos pés.

É verdade que os bueiros de BH não são tão lindos quanto os de Okinawa, no Japão, mas com certeza são interessantíssimos de ver.

Lindeza pura.

12 de janeiro de 2010

Mais criatividade idealística, faz favor

Como defensor de uma alta cultura nacional que não seja uma cópia sem proporção de culturas estrangeiras, não posso deixar de manifestar mais uma vez minha desgosto por tamanha babação de ovo durante o Fashion Rio.

Alguns dos temas risíveis dos desfiles (que mostraram, em sua grande maioria, roupas muito pouco bem acabadas, com a notável exceção da Coven, a melhor coleção de todas):

  • Oceano ártico;
  • Colhedoras de chá do Vietnã e China (ãh?);
  • Frankenstein de Mary Shelley;
  • Underground de Berlim (lixo!);
  • Esquimós-totêmicos (sono!).
Com uma diversidade cultural, climática e etnográfica que nós temos, é simplesmente triste perceber o quanto alguns criadores perdem a chance de fazer algo realmente relevante com um toque pessoal.

Se o Brasil quiser realmente ganhar alguma exposição no cenário mundial (em todas as áreas), as pessoas têm que aprender a mostrar o que é nosso, com o nosso olhar. De Berlim e inspirações étnicas semiexóticas, o mundo já está saturado.


Mais novidade conceitual. Obrigado.

10 de janeiro de 2010

Objetos harmônicos

Conheci hoje (confesso que tardiamente) o museu Inimá de Paula. Vários amigos já tinham dito que o espaço é maravilhoso e pude realmente comprovar o conforto, beleza e organização do museu.

Ainda que a obra do pintor que dá nome à fundação não tenha me impressionado ou marcado de forma alguma, o lugar tem potencial imenso para abrigar exposições e manifestações artísticas.

Dentro da programação do festival de arte contemporânea Verão Arte 2010, fui ao dito museu ver a exposição do artista francês Stéphane Vigny. A partir de interpretações acerca dos objetos do dia--a-dia e de suas funções, ele cria peças que questionam e fazem refletir sobre nosso uso do mundo.

Barrière

Uma das cousas que fiquei pensando após a visita foi sobre como, ao criar um objeto, podemos transformar a vida de quem o usa/vê. Por exemplo, uma barreira antitravessia de pedestres trabalhada em formas harmônicas é infinitamente mais agradável aos transeuntes - usuários da cidade, do que os horrores que vemos por aí.

A vida às vezes é tão áspera que precisamos de um descanso de suas durezas afagando os olhos com belezuras, não é mesmo?

6 de janeiro de 2010

Querida vovó

Pensei muito em minha querida vovó Quininha hoje. Às vezes, sem mais nem menos, uma lembrança dela me vem à mente e eu, assaz frequentemente, tento incorporar algo das atitudes dela na minha vida.

Ela estava um dia desses descansando na casa dela, uns tempos depois de ter feito uma cirurgia pequena, daquelas que não há necessidade de internação. Como um dos filhos e talvez algum neto, não me lembro bem, iria visitá-la em breve, ela resolveu ir para a cozinha preparar um dos seus maradeliciosos doces.


Minha vó sempre foi fã de sobremesas. Ela dizia que, se fosse pela sua vontade, só comeria doces e carnes. Sua especialidade culinária sempre foi mesmo tudo aquilo ligado ao açúcar. Uma receita de família que talvez se tenha ido com ela foi a água-na-bôquica fatia de Braga, uma das sobremesas que mais marcaram minha memória gustativa.

Voltando ao caso, ela se levantou e foi lá preparar o doce. Uma vez terminada a receita, ela disse à minha tia que iria se deitar mais um pouco, enquanto o prato esfriava. Ela foi então tirar um cochilo e nunca mais acordou. Morreu assim, como um passarinho (muito apropriado o ditado popular).

Depois de todo o susto e toda a comoção da morte, do velório e do enterro, nós todos fomos almoçar na casa de um tio e resolvemos, por unanimidade, comer o último prato que ela tinha feito, com tanto carinho, para nós.

E nunca houve uma sobremesa tão gostosa.

5 de janeiro de 2010

Luta antibaba-ovo

Uma nostalgia nefasta por minha vida na França tem recaído sobre mim ultimamente. Talvez causada pelo hábito francófilo de assistir aos telejornais franceses por motivos linguísticos, esse sentimento é-me bem surpreendente, uma vez que foi justamente em janeiro que meu pânico maior por Paris se instalou.

Azedo que sou, eis aqui um levantamento de cousas uó que fizeram meu ceticismo pela França explodir e se transformar num desejo incontrolável de voltar para o Brasil e tornar a vida melhor aqui, pois nós somos beeeeeeeem mais legais que eles.

  • O fator trabalho. Na França existe um sentimento de respeito ao trabalhador que é em parte louvável, em parte nojento. Os serviços lá são horríveis; o atendimento é lento e blasê e o cliente não tem nunca a razão. Os horários de funcionamento de lojas e etc são caóticos e variáveis, sem o menor respeito pelos consumidores (tipo a padaria pode ficar uma semana inteira de férias porque os donos quiseram). O pior: eles nem reclamam!
Eu acabo de assistir um jornal que tenho costume de acompanhar e notei que o cenário estava
diferente. Ao fim da transmissão, o apresentador - o qual notei estar sem maquiagem e muito informal - disse que hoje tinha sido assim porque o pessoal da rede de televisão está em greve.

Alguém já viu algum apresentador da TV Cultura (uma estatal) aparecer descabelado por greve? G-zus.

Não, brigado.

4 de janeiro de 2010

The diviner of the road

Adoro quando as maravilhas da curiosidade linguística me levam a outras áreas que me encantam, mormente a música.

E não é que, para a alegria dos meus ouvidos, estou levemente obcecado com a finada cantora sul-africana fofoluxa e polilíngue, Miriam Makeba?


Ela tem tudo para merecer o meu amor: voz ótima, letras luxas, posicionamento político (ela foi uma feroz crítica ao apartheid na África do Sul e por isso foi exilada por 30 anos, só retornando ao país natal a convite de Mandela) e diversas odes às correspondências musicais intercontinentais.

A título de curiosidade e exemplificação admirativa, Miriam cantou em xhosa, zulu, inglês, português brasileiro e francês, dentre outras.

Para quem se lembra, aquela cantora Daúde, um dos grandes jabás dos anos 90, gravou e cantou uma música famosa de Miriam, Pata Pata.

É por essas e por outras que meu assunto de predileção nérdica do momento é TUDO relacionado à África do Sul e África banta em geral.

Quem quiser me testar, é só me pôr para cantar Qongqothwane para ver, tsá?

1 de janeiro de 2010

2010

O ano começa hoje com desejos de progressos, concretizações de ideais e idealizações de novos planos; tudo com muita esperança. A mudança visual do blogue é reflexo disso.

Não é que depois de uma SEMANA de chuvas contínuas e molhadinhas, o sol apareceu? Será um sinal de Adonai?

O reveião foi ótimo, numa festa em uma casa à beira da lagoa da Pampulha. A música estava óptima, as bebidas luxo e os amigos presentes. Confesso que São Pedro nos atrapalhou um pouco, pois não pudemos ficar na deliciosa área externa, com jardins e etc, mas...

Bem, que todos se joguem e arrasem no ano que começa!

Sonho