12 de janeiro de 2010

Mais criatividade idealística, faz favor

Como defensor de uma alta cultura nacional que não seja uma cópia sem proporção de culturas estrangeiras, não posso deixar de manifestar mais uma vez minha desgosto por tamanha babação de ovo durante o Fashion Rio.

Alguns dos temas risíveis dos desfiles (que mostraram, em sua grande maioria, roupas muito pouco bem acabadas, com a notável exceção da Coven, a melhor coleção de todas):

  • Oceano ártico;
  • Colhedoras de chá do Vietnã e China (ãh?);
  • Frankenstein de Mary Shelley;
  • Underground de Berlim (lixo!);
  • Esquimós-totêmicos (sono!).
Com uma diversidade cultural, climática e etnográfica que nós temos, é simplesmente triste perceber o quanto alguns criadores perdem a chance de fazer algo realmente relevante com um toque pessoal.

Se o Brasil quiser realmente ganhar alguma exposição no cenário mundial (em todas as áreas), as pessoas têm que aprender a mostrar o que é nosso, com o nosso olhar. De Berlim e inspirações étnicas semiexóticas, o mundo já está saturado.


Mais novidade conceitual. Obrigado.

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