10 de janeiro de 2010

Objetos harmônicos

Conheci hoje (confesso que tardiamente) o museu Inimá de Paula. Vários amigos já tinham dito que o espaço é maravilhoso e pude realmente comprovar o conforto, beleza e organização do museu.

Ainda que a obra do pintor que dá nome à fundação não tenha me impressionado ou marcado de forma alguma, o lugar tem potencial imenso para abrigar exposições e manifestações artísticas.

Dentro da programação do festival de arte contemporânea Verão Arte 2010, fui ao dito museu ver a exposição do artista francês Stéphane Vigny. A partir de interpretações acerca dos objetos do dia--a-dia e de suas funções, ele cria peças que questionam e fazem refletir sobre nosso uso do mundo.

Barrière

Uma das cousas que fiquei pensando após a visita foi sobre como, ao criar um objeto, podemos transformar a vida de quem o usa/vê. Por exemplo, uma barreira antitravessia de pedestres trabalhada em formas harmônicas é infinitamente mais agradável aos transeuntes - usuários da cidade, do que os horrores que vemos por aí.

A vida às vezes é tão áspera que precisamos de um descanso de suas durezas afagando os olhos com belezuras, não é mesmo?

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