5 de janeiro de 2010

Luta antibaba-ovo

Uma nostalgia nefasta por minha vida na França tem recaído sobre mim ultimamente. Talvez causada pelo hábito francófilo de assistir aos telejornais franceses por motivos linguísticos, esse sentimento é-me bem surpreendente, uma vez que foi justamente em janeiro que meu pânico maior por Paris se instalou.

Azedo que sou, eis aqui um levantamento de cousas uó que fizeram meu ceticismo pela França explodir e se transformar num desejo incontrolável de voltar para o Brasil e tornar a vida melhor aqui, pois nós somos beeeeeeeem mais legais que eles.

  • O fator trabalho. Na França existe um sentimento de respeito ao trabalhador que é em parte louvável, em parte nojento. Os serviços lá são horríveis; o atendimento é lento e blasê e o cliente não tem nunca a razão. Os horários de funcionamento de lojas e etc são caóticos e variáveis, sem o menor respeito pelos consumidores (tipo a padaria pode ficar uma semana inteira de férias porque os donos quiseram). O pior: eles nem reclamam!
Eu acabo de assistir um jornal que tenho costume de acompanhar e notei que o cenário estava
diferente. Ao fim da transmissão, o apresentador - o qual notei estar sem maquiagem e muito informal - disse que hoje tinha sido assim porque o pessoal da rede de televisão está em greve.

Alguém já viu algum apresentador da TV Cultura (uma estatal) aparecer descabelado por greve? G-zus.

Não, brigado.

Nenhum comentário: