18 de setembro de 2009

Shaná Tová!

Novidade, novidade, novidade e renovação - eis o que preciso.

Hoje comemora-se o Rosh Hashaná, o ano novo do calendário judaico. Muitos doces e delícias aprazem as papilas daqueles que festejam a data.

Como desejo cousas gostosas e adocicadas para meu futuro iminente, eis que me jogarei em Adonai e rezarei a valer!

!שנה טובה

16 de setembro de 2009

Arte no quarto

Talvez num movimento antivoce-estaficandoigualassuamãe, eu sempre fui bastante avesso ao acúmulo de coisas (excluem-se lintas peças de vestuário, evidentemente), principalmente de móveis e enfeites.

Meu quarto, que ainda está em construção e assim deve permanecer até que eu encontre um a um cada objeto que me apraza, um dia há de parecer bastante com este aqui:


Atenção para o linta artezinha que decora o ambiente.

Luxo é... ter arte no quarto.

15 de setembro de 2009

Por ricos não medíocres

No convívio com os ricos e ultrarricos, sempre me choca a falta de interesse intelectual e mediocridade cultural da classe megadominante aqui do nosso querido Pindorama.

Com raríssimas exceções (Adriana Varejão, Walter Salles), poucos são os produtores culturais das classes abastadas que realmente fazem algo para enriquecer nossa produção de cultura, ou pelo menos aumentar o acesso a ela.

Eis que me deparo que um artigo muito elucidador de Antônio Cattani e Franciso Kieling, que dizem que as classes dominantes têm um "padrão cultural (...) voltado mais para consumo supérfluo do que para investimentos nas formações artística e cultural universal".

Eike, dá cultura pr'a gente!

Assaz perspicaz a análise dos dois, além de bastante explicativa. Tendo estudado em escolas particulares elitosas, sempre questionei a ausência de qualquer estímulo sério à nossa criatividade.

Agora vejo porque há tanta apatia cultural e consumo burro e pouco cerebral por parte dos ricos.

Mas há salvação. Como disse a fofoluxa M.I.A.:


Trend-setters make things better


11 de setembro de 2009

Caipimetafísica azeda

Na posição de Brazil's Next Top Pessoa Crítica, não posso deixar de manifestar meu desgosto e semirrepulsa por uma novela tão besta como a hare-babaca Cuminho das Lindjas. Como diria Katylene: leeesho!!

Além de ter que aguentar dramaturgia produzida por Glória Peres, ainda fui obrigado a ouvir comentários a respeito disso hoje à noite num evento para o qual fui convidado. Daí me pergunto: para quê chamar alguém para um evento social se as pessoas não vão socializar, mas sim ver uma novela horrível como há muito não se assistia?

Essa leve afronta causou um pesado desgosto em mim, que se traduziu por sua vez numa urgência de fuga iminente (graças a Adonai pelo disque-táxi). Por quê mesmo que resolvi sair de casa? Ah sim, para ser simpático.

Vou ali espremer meu limão-existencial e ver se consigo pelo menos aproveitar o pileque.

10 de setembro de 2009

Popularizando Shakespeare com Madonna

Em homenagem aos quase 4 anos de lançamento do single de Hung Up e num clamor pela volta dos melhores dias ou a aposentadoria de Madonna, eis que ponho aqui minha famigerada tradução de tal cançã:

O tempo passa... de-vagar
O tempo passa... de-vagar

Chorus:
Cada cousinha que você diz ou faz
Eu gamei... Eu gamei ni ocê
Vê se liga logo, eu já cansei
Eu cansei
Eu desliguei n'ocê

O tempo passa lento pr'aqueles que espera
Não dá pra hesitar
Aqueles que vão
São os que mais acha bão
Eu 'garrei
Eu cansei de esperar

O tempo passa... de-vagar
O tempo passa... de-vagar

Chorus repeat

Trim, trim, trim
Toca o telefone
A luz tá acesa, mas ali não tem hômi
Tic-tic-tac
Já são 15 pr'as 2h
E já deu! Cansei de esperar

Eu num guento
Esperar por você
Eu sei que ocê tá hesitando
Num chora por mim
Porque eu já me arranjei
Se você não é gay...
Até mais meu bem.

Chorus repeat

É sempre um prazer tornar a língua de Shakespeare acessível em Pindorama!

9 de setembro de 2009

Futurístico

Um projeto para o futuro:


Ando numa linha "uma imagem vale mais que mil palavras".

Que elas falem por mim.

8 de setembro de 2009

Uma saga de humores

Depois de um fim de semana que se fosse um filme, teria o título de "Ioiô emocional - uma saga de humores", eis que me deleito com boas novas e lindas imagens.

Para mim, se o sucesso pelo esforço tivesse uma tranfiguração imagética, seria esta aqui:

Um mar de cores (Andrew Bannecker)

Que delícia foi meu domingo, com amigos e música boa!

Amygos, cada um de vocês é uma cor neste tsunami de alegria inspiradora. S2

4 de setembro de 2009

Trilha pro finde

Já começar a sexta cansado é o fim.

Ter que ir para o trabalho às 18h30 é ainda pior. Afffffffffffffffffffffffffff.

Para me dar forças, tenho lançado mão da música superamigo dos fofos suecos Little Dragon:


Para mim, é assim que o fim de semana deveria começar. Essa música, num lounge, com drinks.

Estaria feito.

3 de setembro de 2009

Assumindo o saco

Eu tipo não aguento os erros estúpidos e falta de vocabulário específico travestidos de falsos anglicismos! GRRR!

Explico: tenho lido bastantes teses, projetos de mestrado e o escambal, e não paro de ver pessoas usando o seguinte verbo:

"A teoria tal assume que o fenômeno tals é mais estranho." (SIL, Imbê)

Quem assume algo, assume que é gay, besta, chato, pão-duro. No resto, a gente pressupõe.

E eu pressuponho aqui que essas pessoas querem mostrar que leem muito em inglês, por isso assumem tanto.

Um saco, ?

2 de setembro de 2009

Os porquês dos ekês dos gays brous

As pessoas sempre me perguntam por que existe uma certa distância, ou até mesmo rixa, entre os homensexuais modernos e as bichas-bróder. Ao entrar em contato com o pró-vomitivo mundo dos papos de academia, eis que sou capaz de esboçar algumas razões. Vamos lá?

1. Machismo e auto-homofobia (como?)

As gays que se acham machas não gostam de conversar com os vinhados não brous porque acham que eles "queimam o filme". Mal sabem os pouco-espertinhos que eles estão justamente propagando o mal que lhes faz sofrer.

2. A preocupação da não-pinta

As bichas-bróder se vigiam e policiam a cada hora, minuto e nanossegundo para não fazerem NADA que entreguem que eles curtem um pênis - uma eterna luta já perdida. Para tal, eles lançam mão de gírias medonhas, poses ridículas e cumprimentos espalhafatosos e esfuziantes.

3. Mentiras sem fim

Os gays que querem se passar por machões geralmente se cercam de uma nuvem de segredos, desculpas, coisas e mocadas e o caramba para que ninguém desconfie que eles gostam de uma neca (palavra de origem africana).

4. Mau-gosto de raiz

Não que os gays em geral necessariamente tenham bom-gosto, mas as bichas-bróder inventam as combinações mais medonhas de moda-praia com brilhos e cores que fazem qualquer um querer ser daltônico, ou cego.

Relax, take it easy

Luxo é... ser gay e não estar nem aí.