24 de junho de 2010

Simpatia genérica para desmemoriados

A minha memória persono-visual nunca me valeu de muita coisa. É cada embaraço que eu passo por não me lembrar de pessoas que já vi, com quem conversei e troquei ideias biopsicossociolinguísticas que quase já me habituei a fazer papel feio. Ai.

Somando ainda a minha jecança mineiro-egípcia, estão lançados os dados para o jogo da antipatia impressionística. Aprendi na terapia que isso não é muito bonito, então tento me corrigir com bastante afinco; creio.

Para aqueles que sofrem do mesmo mal, dou aqui algumas dicas, em ordem mnemônica (rysos) de importância:

1. Ao chegar numa festa, cumprimente todos com igual cortesia e amabilidade. Se você não se lembra de ter conhecido um dos presentes, você fica de fofo meio tímido.
2. Se alguém mencionar seu nome, não se acanhe em fazer a velha com Alzheimer e dizer que se esqueceu do nome pessoa. Lembre-se que nunca é lá muito simpático dizer que não se lembra da pessoa. Esquecer nomes é mais socialmente aceito, ?
3. Aprenda a ligar o botão da íntima imediatamente. Fingindo ser melhor amigo de todos, sua gente-bondade será ao menos espalhada antes que te tratem de antipático.
4. Grude em pessoas fofas e simpáticas que se lembram de todos. Daí, quando a simpatia da pessoa explodir ao seu lado, você a capta nem que seja um pouco.

No mais é só ligar a cara de pau que quase sempre dá certo.

Acho que eu nem devo ser tão chato assim, porque ontem fiquei melhor amigo de um menino de 8 anos que estava numa festa a que fui. Quem faz sucesso com criança só pode ter um pouco de doçura, ?

23 de junho de 2010

Tuitadinha

Virando um escravo da Teoria.

21 de junho de 2010

Diga-se de passagem

Andei canalizando minhas ideias com bastante intensidade alhures, por isso faltei neste espaço.

Cada vez mais, acho que a maturidade às vezes se manifesta como falta de empolgação e/ou reserva caseira.

Mas não acho nada ruim; está-me sendo bem fácil aceitar tal fato.



É claro que sempre se corre o risco da adaptação ermitona, que é assaz perigosa no campo das relações humanas.

Como gosto sempre de fazer novos amigos - ao mesmo tempo que sou fidelíssimo aos antigos, vou mostrando a cara por aí.

Mas com parcimônia.

15 de junho de 2010

Quem sabe agora aprendo

Quanta esperança e otimismo há quando fugimos um pouco da realidade, não?

Nunca uma viagem foi tão repleta de promessas concretizáveis quanto essa última.


De quebra ainda dei uma acordada no coração; um soprão de hemoglobinas da alegria que há muito não sentia.

Mas, como já disse N. Khan, the dream of love is a two-hearted dream.

Um sonho de bicicletas.

4 de junho de 2010

Feriasinhas

Estarei parcialmente ausente até mais ou menos o dia 15/06.

Há muito por aí, no entanto.

Volto; com muito mais.