29 de novembro de 2009

Digo não à decepção

Aqueles poucos que me conhecem verdadeiramente de perto sabem que eu vivo & morro pelos meus amigos. Esses últimos são uma das cousas mais importantes e constitutivas de minha vida. Não tenho palavras (o que me é assaz raro) para descrever quão cruciais eles são para mim.

Por outro lado, quando sou decepcionado por alguém, raramente consigo voltar atrás na minha devoção amical. Quando esse tipo de cousa acontece, posso até ser compreensivo e tentar entender as circunstâncias, mas dificilmente o olhar volta a ser o mesmo.

Tomara que eu esteja bastante enganado e/ou que Adonai me dê a lucidez para evoluir. Quem sabe.

De boas intenções, o inferno está cheio, não é mesmo?

Diretrizes

Ultimamente tenho seguido os preceitos judaicos na escrita blóguica, isto é, guardando o Shabbat e atualizando nos outros dias. !ברוך אתה יהוה Tem sido bastante adequado.

Metabloguisticamente falando, estou prevendo mudanças visuais para este espaço mýstico. Em breve, novidades para todos vocês, cristãos, ateus, judeus, budistas, muçulmanos, candomblaicos, etc!

É só esperar (sugiro sentado) para ver...



26 de novembro de 2009

Edificante

O esforço, definitivamente, compensa e recompensa.



Nada como uma dificuldade e falta de tempo para otimizar nossas ocupações, né não?


25 de novembro de 2009

Light

É mais que impressionante o quanto eu amadureci ao longo dos anos. Não sei se foram os dez anos de terapia ou se é mesmo a vida que nos transforma, mas fico embasbacado quando comparo minhas reações atuais com aquelas que tinha há alguns anos. Tipo assim, xô estresse mental!

É óbvio e evidente que ainda tenho minhas loucurinhas, explosões de humores e lapsos de sociabilidade, mas com muito menos frequência e bem mais controle do que outrora.

A cabeça ainda leve metafisicamente. Que Deus conserve.

24 de novembro de 2009

Lede muito e passai nas provas

De tanto estudar, minha cabeça quase ebuliu. Que os deuses recompensem meus esforços!


Iluminem a cabeça deste pobre servo!

23 de novembro de 2009

Mm

Destava ir ao clube quando era criança. Talvez fosse influenciado pelos meus irmãos mais velhos, que queriam dormir até mais tarde e odiavam ter que levantar (alguém aí pensou em crise aborrecente?), mas acho que o que eu não gostava mesmo era do estresse de ter que "sair cedo", "ficarmos prontos ao mesmo tempo" e "parar de enrolar". Essa parte sim era um saco.

Em retrospecto, eu até que aproveitava. Tinha as brincadeiras na piscina, os pastéis supergordurosos e a famosa escolha do picolé mais delícia antes do almoço.

Um dia, depois de toda uma tarde mergulhados num calor como o de hoje, foi resolvido que almoçaríamos em casa ao invés do restaurante do clube. No caminho, minha mãe teve a inovadora ideia de comprar Coca (algo raro, já que ela não bebia).

Chegando na nossa residência, fomos todos para a cozinha e minha mãe pegou vários gelos, cortou limões e nós ficamos tomando Coca-Cola com gelo e limão naquela tarde em ebulição.

Desde esse dia, quando descobri tal deliça, adoro essa combinação.


18 de novembro de 2009

Música indie para sexo sensual

Que atire a primeira partitura quem nunca usou música para incrementar o sexo.

Desde a invenção da flauta de osso, o ser humano vem utilizando ritmos e melodias para maximizar suas potencialidades sexualas. Durante o ato, a música pode nos fazer acelerar, ir mais devagar, entrar no clima ou mesmo servir de justificativa para uma boa dor-de-cabeça antissexo (algo assaz amapoesco).

Eu pessoalmente já prefiro cançãs que me deixem mais sensível às sensações corpóreas e sensuais. Com essa ideia na cabeça, vasculhei meu I-pod em busca das músicas indies que mais acendessem os sentidos. Eis minha lista:


Cá está o vidjo de Crystalised:



Se algum de vocês um dia quiser me pegar de jeito, já sabe como agir.

Faça você também a sua lista e se jogue.

16 de novembro de 2009

Lição sobre como fugir de chatos

Durante minha temporada na França, conheci um menino espanhol (da Galícia) na minha faculdade. Começamos a conversar, e como o galego é primo-irmão gêmeo do português, batíamos altos papos nativamente. Interesses linguísticos à parte, esse menine (pois acabou se revelando homensexual) era MUITO chato (categoria falastrão non-stop).

Foi então que um dia, motivado pelo sofrimento extremo causado pelo clima-cocô de Paris no inverno, resolvi dar uma escapada rápida para Madri num determinado final de semana. Muito inocentemente, comentei en passant com o colegue que eu estava querendo ir para a Espanha passar uns dias. G-zus, o tal pessoa sismou que tinha que ir comigo, que seria ótimo, que ele conhecia tudo e etc...

Detalhe: um dos motivos que mais me impulsionaram a fazer essa fofoluxa fuga era exatamente ter férias mentais de falações loucas (lembrando que eu dividia um microapê com a Imigrante Enlouquecida). Quando imaginei a situação em que passaria o dia inteiro com alguém que sofria de logorreia crônica e aguda concomitantemente e ainda ter que dividir o quarto, espasmos de pânico se me espalharam pelo corpo.

Como fugir de tal situaçã?
  1. Primeiro, tentei a famigerada estratégia tupinambo-brasileira: dar respostas vagas. Não funcionou, pois a insistência vencia.
  2. Segundo, lancei mão de doses cavalares de semancol: não fazer a menor questão de incluir a pessoa nos planos. Não surtiu efeito, pois ele me ligava, mandava SMS e me chamava no MSN.
  3. Terceiro, usei o trunfo dos ficantes pouco interessados: sumir da pessoa. Piorou a situação, pois ele triplicou o número de chamadas, mensagens, o caramba...

Tivemos então a comprovação da completa falha metodológica das abordagens mais frequentes de evitar chatos.

Eis então que recorri à minha própria abordagem: a sinceridade cortante.

Disse para ele que estava querendo ir para a Espanha para descansar e que preferia fazer isso sozinho.

Duas semanas depois, passei quatro dias num delicioso sol de inverno me jogando nas tapas e no descanso mental.

A honestidade seja louvada.

12 de novembro de 2009

Heróis na Hero - Especial Semana moda

Como patrono da moda masculina, não posso ignorar a importância (crescente e luxuosa) dos modelos brous.

Ainda que não cheguem ao estrelato de Gi & cia, o despertar do consumidor de moda pró-rapaz tem elevado a procura e a necessidade de termos lindos, gostosos e exópticos modelos homens nas passarelas e revistas do mundo.

Como fazer para encontrar um modelo gato com a cara da sua marca?

Eis que surge HERO, uma revista inglesa que se dedica a divulgar e lançar tendências no quesito homens-pão para campanhas. Eu, um fã assíduo da beleza masculina levemente andrógina com um quê de esquisito da Inglaterra, assino em baixo.

Dada a proximidade do país de Harry Windsor com a Bélgica, eis que não posso deixar de citar meu grande apreço e desejo (estético, entenda-se bem) pelo modelo belga new face Luuc Brans (foto acima). G-zus.

Como diriam os antigos: "ô, l'em casa!".

11 de novembro de 2009

Pés às compras - Especial Semana moda

Muito me perguntam por aí sobre dicas e indicações sobre lugares ótimos/marcas luxas para incrementar um guarda-roupas de bom gosto masculino.

Eis então uma lista das minhas marcas favoritas de moda para rapazes:


O paraíso da compra masculina luxa é São Paulo, indubitavelmente. A rua Oscar Freire e as adjacências contêm toda a moda que cabe num bolso e veste um homem bem.

Esses são os grandes nomes de roupas novas, mais logo entro no quesito brechó.

Mãos às compras!

10 de novembro de 2009

Verão hot - Especial Semana moda

O verão já está entre nós e o calor este ano há de ser de matar, seguindo tendências internacionais de aquecimento global.

Como a moda é a entidade humana mais tendenciosa, venho por meio deste dar notícia da mais deliciosa tendência para a moda masculina: bermudas de alfaiataria.

Jean-Paul Gaultier

Para serem usadas com luxo e glamur, elas vêm para substituir (caso Adonai seja bem louvado) a
moda nojenta do uso de bermundas surfistas na cidade.


Pratinha da casa, Jesus Luz para Givenchy por Riccardo Tisci (ídolo)


Rick Owens


Alexandre Herchcovitch

Já que a maioria dos homens não passa de franguinhos féchom, que pelo menos suas namoradas os OBRIGUEM a comprar algo mais interessante, não é?

Se joguemos.

9 de novembro de 2009

Brazil's Next Top Chatos - Especial Semana moda

Como fã primordial da transcendental série televisiva America's Next Top Model, não posso me conter ante às mazelas producionais e trejeitos wannabezísticos que a versão tunipiquim do programa nos apresenta.

Para ser conciso, aqui vai uma lista de sugestões para o pessoal da produçã. Faz-se necessário:

  • descolar uma apresentadora simpática/carismática e que tenha realmente sido importante no mundo modístico (quem se lembra da fofa Shirley Mallmann, a primeiríssima da safra luxa gaúcha que arrasou nas passarelas do sistema solar?);
  • haver mais críticas positivas e menos xoxação por parte do júri;
  • dar dicas mais diretas a respeito da moda Feira Shop de quinta que as candidatas usam;
  • enviar um memorando PROIBINDO o Pazetto de continuar usando óculos escuros em ambientes fechados / à noite. Por acaso estamos numa rave de 1996 e ninguém me avisou?
  • postar um email elegante avisando à Fernanda Motta que ela é uma chata, né?

Se eu fosse a verdadeiramente divertida e fofoluxa Ms Tyra, chamaria Fernanda na berlinda e diria:


Only the best can continue in the hopes of becoming Brazil's Next Top Nice Tv Host. You must go home, pack your bags and eat a lot of sugar, you bitter bitch!


Shirleeeeeey, where are you?

S. Mallmann, a verdadeira Brazil's First Top Model

Ficam aí as dicas, Brasil!

8 de novembro de 2009

Pr'um up no look - Especial Semana moda

Sem medo de parecer ingrato, venho aqui utilizar meus superpoderes críticos para reportar que de tempos em tempos a Moda me decepciona.

Quem se lembra da péssima ideia que foi reeditar as calças, bermudas e etc. Santropescoço? Não havia criatura que ficasse mais bonita usando aquilo, e olha que muita gente fina e rykah até tentou.

A nova decepção é do mundo do espectro das cores. Quem inventou (e copiou ad nauseam) que o tal nude - nosso bom e velho e apagado bege - é bonito, está precisando de fazer um exame COMPLETO para daltonismo.


As phamosas tentaram


As morenas tentaram


E TODAS ficaram bem pouco mais bonitas. Chamem-me de conservador, mas para mim, a roupa e a escolha das cores (e da modelagem, corte, caimento) têm que fazer a pessoa ficar mais gata, realçar algo que ela já tem ou inventar uma cousa que ela desesperadamente precisa.

Não há tom de pele, tipo de corpo ou falta de óculos que façam o bege, digo, nude, dar um up no look de alguém.

5 de novembro de 2009

Rimbaud arrasa

Nada como o prazer estético para acalmar e descansar retinas e cérebros fatigados.

Ainda surfando na minha onda pseudoliterário, eis que dei de cara com um texto bastante elogioso a respeito de Arthur Rimbaud, um dos únicos poetas que eu realmente gosto.

Talentosíssimo, homófilo, e hebéfilo, ele arrasava as noites de Paris e nas descrições mancebísticas. Do vulgar ao luxuoso, ele soube bem interpretar meus sentimentos a respeito da exaustão:


No Cabaré-Verde
às cinco horas da tarde

Oito dias a pé, as botinas rasgadas
Nas pedras do caminho: em Charleroi arrio.
- No Cabaré-Verde: pedi umas torradas
Na manteiga e presunto, embora meio frio.

Reconfortado, estendo as pernas sob a mesa
Verde e me ponho a olhar os ingênuos motivos
De uma tapeçaria. - E, adorável surpresa,
Quando a moça de peito enorme e de olhos vivos

- Essa, não há de ser um beijo que a amedronte! -
Sorridente me trás as torradas e um monte
De presunto bem morno, em prato colorido;

Um presunto rosado e branco, a que perfuma
Um dente de alho, e um chope enorme, cuja espuma
Um raio vem doirar do sol amortecido.

4 de novembro de 2009

Poesia concretista

CansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaço
CansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaço
CansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaçoCansaço,

força!


3 de novembro de 2009

Constatação

O feriado foi a melhor coisa que me aconteceu em semanas. Não que eu tenha feito algo de extraordinário, batstante pelo contrário, mas foi muito do ótimo.

A combinação do repouso mais desencargo de consciência pela realização de trabalhos postergados é um luxo que não é todo dia que tenho.

Adonai também me deu mais juízo para eu me organizar e fazer aquilo que devo... Que eu continue assim!

Beijos, se liga!