16 de janeiro de 2010

Lidando com o mal-humor (alheio)

Já cri outrora ser uma pessoa bastante mal-humorada. Eis que o convívio com outrem me demonstrou que eu sou uma palha italiana de doçura se comparado a certas pessoas. É um alívio conviver com gente mais chata que você, não é mesmo?

Na minha lida (diga-se que quase diária) com o mal-humor alheio, desenvolvi estratégias de convívio que vão do fofo-fofo-fofo ao foda-se fedazunha, dependendo do meu estado de espírito.

Fazendo o fofo-fofo-fofo:

  • Fale pouco. Pessoas mal-humoradas geralmente buscam qualquer desculpa para destilarem seu veneninho. Menos é sempre mais.
  • Seja altruísta. Pergunte se está tudo bem, se a pessoa tem algo a dizer e etc. Ao desabafar, ela muitas vezes melhora o humor. Nem tudo está relacionado a nós mesmos, né?
  • Seja legal. Convide a pessoa chata para sair, dar uma volta, se destrair. Ocupando a cabeça, ela com bastante certeza esquecerá os motivos do azedume.

Ligando o foda-se fedazunha:

  • Ignore. Não dê a menor confiança para o azedinho do humor, simplesmente deixando que a pessoa se afogue no pH baixo do seu próprio espírito, sem que isso mova uma sobrancelha sua.
  • Fuja. Saia de perto da pessoa, de preferência aprochegando-se de alguém mais legal. Fique na sua e finja que o chato não existe.
  • Divirta-se (muito). Na melhor das hipóteses, você contagia o mal-humorado; na pior, você o deixa com inveja e desejoso de ser tão legal quanto você.

Todas as estratégias acima já foram testadas e aprovadas pelo Inmetro com alto grau de sucesso.

Numa luta por menos encheção de saco.

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