16 de janeiro de 2009

Ai Jizuis! Quão portugueses somos!!

Directo da Terrinha!

Contrariando os gritos enlouquecidos de multidões que bradam "somos todos palestinos", venho eu constatar em mais um vislumbre sociológico que a verdadeira nacionalidade na base da psiquê brasileira é mesmo purtuguesa, ai! Em mais uma pesquisa de campo (leia-se passagem a 10 euros pela Ryhannair), vim examinar se somos mesmo uma mescla goxxtosa de africanos, ameríndios e europeus ou se é tudo um grande pastel de nata.

"Isso é óbvio", diriam os sabichões portugo-decendentes, mas aquilo que está bem na nossa frente é muitas vezes o que menos enxergamos. Que tal uma boa e velha lista de semelhanças que cimentam a portuguesice em todos nós sem no-lo darmos conta para convencer os lusofóbicos? Ei-la:

No Brasil e em Portugal usa-se, faz-se, gosta-se de:

1. Paralelepípedos como calçamento. Não sei quem teve a ideia pouco esperta de achar que essas pedrinhas, que devem ser colocadas uma a uma e que escorregam, soltam fácil e exigem constante manutenção, são boas para pavimentar a calçada. Bem, foi algum português, porque aqui TODA calçada é assim!

2. Praças gigantes sem nenhuma árvore. Vocês já raparam na cidade da sua como essas praças abundam? Um grande espaço só com alguns bancos e a sempre constante estátua/fonte no meio. Poderia haver um melhor aproveitamento de um espaço em comum em lugares tão quentes como Brasil e Portugal? Sim.

3. Muita fritura e azeite. Quem achou que salgadinho e fazer TUDO com muita fritura e óleo/azeite era coisa de Dona Benta e afins, bem se enganou! Tive a deliciosa e gorda oportunidade de ver que em Portugal se come muita coxinha, pastelzinho, bolinho e etc mergulhados na panelona...

4. Espontaneidade aparentemente ríspida. Hoje fui parado por uma típica doninha portuguesa que queria saber as horas. Quando lhe disse o que eu achava que fosse (pois estava sem relógio), ela me disse na lata: "não pode ser, mas muito obrigado". Adorei! Chamou-me de mentiroso e ainda agradece!

5. Falta de planejamento urbano/Descaso com o espaço público. Não canso de repetir, Portugal nada mais é que uma mistura louca de Salvador com Ouro Preto e Tiradentes (notem a inversão ideológica proposital). Vai gostar de construir em morro, pirambeira e penhasco! Todo o trabalho de construção para depois deixar caindo aos pedaços. Somam-se a isso várias ideias fracas de urbanismo, tal qual o metrô de Porto, que tem 5 linhas, das quais 4 (quatro) têm 60% do trajeto igual. Pelo menos é bonito. Alguém se lembrou da Linha Verde?


Um de meus ídalos, Macaco Simão, chama sempre o Brasil de terra da piada pronta, mas algo me diz que ele nunca veio a Portugal, que é a pátria mãe da nossa brasilidade!

E surpresa! Eu ADORO Portugal!

Vai um pashtellzinho d'Belaim?

4 de janeiro de 2009

Immigration Society - parte I

Há dois tipos de pessoa que vão morar no exterior. Bem, talvez haja mais, mas as outras não me interessam e nem aos ávidos leitores. Classifiquemos.

Primeiro, há aqueles que viajam para acrescentar cultura e sapiência aos seus mundinhos interiores. Geralmente são aqueles que fazem cursos, intercâmbios, imersões culturais e aperfeiçoamentos sociobobajais. Estaria a ponto de dizer que essa gente se integra bem à cultura, aos costumes e à moda (fator mais importante, obviamente), mas sei que estou errado. Como uma de minhas resoluções para 2009 é de crer no mágico, aceito pensar que a mixagem ocorre mesmo nesses casos.

O segundo caso, mais delicado, é dos brazucas wannabe imigrantes. Esse tipo de indivíduo também viaja por pretextos de estudo e etc, mas, na verdade, seu verdadeiro plano, mais secreto, é de arrumar um bom e velho passaporte europeu. À primeira vista, essa categoria não é tão observável. É preciso ter olhos de lince e nariz de sociólogo para enxergar todas as artimanhas de tais imigras. Um curso aqui, um estágio ali, um emprego duradouro acolá e bum! Está realizada a imigração.

Nos dois casos, existe a possibilidade sempre iminente de arrumar um namorado europeu, a diferença jaz no objetivo desse namoro. No grupo 1, o futuro é incerto; ao passo que no grupo dois, o casamento de papel passado é a prerrogativa de uma tal união. Nessas horas também, que mal faz dar uma engravidada?

Já diria uma grande biscate que conheci em minha vida: "eu estou garantindo o meu"

3 de janeiro de 2009

2009 con lujo

Feliz año nuevo!

Quem acredita em resoluções alegres para o ano que acaba de começar? Eu não, mas acho divertido fazer algumas e me inteirar das dos outros, para que eu possa vigiar de perto e checar se a pessoa está cumprindo! Muohohohohohohohoho!

Vou tentar pôr algumas que me serviriam, mas sempre lembrando que, tal qual como as regras de etiqueta, elas sempre podem ser quebradas, desde que "se tenha a experiência social para fazê-lo com graça." (LEÃO, Danuza)

Aqui vai uma lista de algumas resoluções e uma peti análise sociobiopsicossocial de cada uma.

1. Entrar em forma. G-zus, esse deve ser o desejo mais clichê do universo, mas acho-o importante porque ele não só faz bem para o indivíduo como também é bom para a sociedade. Explico: corpos malhados são mais gostosos e enchem os olhos de quem vê, alegrando as pessoas e servindo de colírio para olhos cansados.

2. Arrumar o quarto. Taí uma que se aplicaria a mim. Diz o Feng Shui que um ambiente arrumado deixa a energia uong fluir melhor e não acumular nos cantos. Entretanto, o bom e jovem philósopho da contemporaneidade R. Napoleonsky sempre disse que a bagunça pode ser uma manifestação da criatividade e expressão artística. Está para nascer uma desculpa melhor!! Memorize-a e use com sua mãe sempre que necessário.

3. Estudar mais. Essa é uma boa, e recomendo firmemente que TODOS no sistema solar o façam, porque de burrice o mundo já está cheio, digo, saturado. Vamos estudar, minha gente!!

4. Ficar rico. Ah, bem, essa aqui é pra bem poucos. Ou melhor, é pra todo mundo, porém a sua realização que é para poucos. Eu, particularmente, sempre planejo ganhar na mega-sena, mas isso nunca acontece, até mesmo porque eu nunca jogo. Ou então, pensemos mais humildemente e imaginemos que ficaríamos superentediados com tanta grana. E tem algo mais chique do que se entediar de ser rico?

5. Ser mais doce. Essa é linda e adocica a vida da galera, mas eu já acho que nunca conseguiria. Quando penso no tanto de gente chata que teria que aguentar sendo um pouco menos azedo...


Já o meu desejo pessoal para todos (que merecem) é:



MUITO LUXO!