28 de fevereiro de 2011

My Beautiful ****

Did you see him walking?
Did he come around here, Sir?
Black hair, brown eyes
My Beautiful ****



Swear you would remember

25 de fevereiro de 2011

Elogios tangíveis

Pessoas com alto grau de autoexigência não sabem receber elogios. Ou eles os desacreditam, ou desacreditam nas próprias capacidades. Ser assim é uma triste luta, porque o maior carrasco está sempre à espreita: a própria mente.


Há, no entanto, uma luz no fim desse embrulho: o convívio com outras pessoas exigentes (cuja excelência seja tangível). Um elogio de alguém assim leva o autoexigente às nuvens, pois ele sabe que aquela consideração também foi muito bem pesada, calculada e filtrada pela rede finíssima da crítica do elemento lisonjeiro.

Ainda que não se divida com ninguém (os pudores autocríticos transformam-se em timidez num átimo), vale a pena cada palavra.

23 de fevereiro de 2011

Be the ocean

Às vezes acho que o querer-acreditar tem mais peso que a realidade em si.

Pena que essa força seja tão enganadora.


Até quando as delícias da ilusão vão sobrepujar a calma do real?

Ninguém melhor que Lykke Li para ilustrar essa luta.

Vou seguindo os rios.

14 de fevereiro de 2011

Bem-estou

A minha falta de empolgação intrínseca me impede, com frequência, de aceitar quando realmente me animo com algo. A constância me preserva e me reprime simultaneamente.

O prazer em estar de volta a Curitiba remexeu com essas águas.

De tão agradabilíssima, acho que esta capital é a única, fora Belo Horizonte, na qual eu viveria tranquilamente. A qualidade de vida é tangível.

Há muito os curitibanos e seus governantes descobriram que investir nas pessoas (e não em vias e espaços fechados) é garantia de bem-estar.

Alegria urbana.

7 de fevereiro de 2011

Não fazer

Lição da Cabala de hoje:

Não julgar.

O não-julgamento é uma libertação.

Agora, como conciliar esse preceito com uma habilidade sobre-humana de criticar o mundo já são outros quinhentos.


Lucian Freud ilustra.

3 de fevereiro de 2011

Passo a passo

Will you ever release me?




Aos poucos, vamos.

2 de fevereiro de 2011

Black is beautiful

O negro representa a total renovação.

É também a união de todas as demais cores.

A junção de tudo que já foi captado.


O nada e o tudo juntos.

A cor do começo, a tonalidade do fim.

Tudo pelo novo.

Levando em conta o pregresso.



1 de fevereiro de 2011

Volta

Tomemos um grande e interessante bonde de referências musicais?

A minha ídala-mor, PJ Harvey, está para lançar novo disco neste ano. Como se não bastasse apenas a expectativa musical, a cantora-letrista-instrumentalista se uniu a um fotógrafo jornalístico especializado em conflitos para dirigir clipes para cada uma das canções de Let England Shake.

Deliciemo-nos?



Dirigidos por Seamus Murphy, The Last Living Rose e The Words That Maketh Murder fazem parte de um álbum concebido para refletir mais a situação exterior, ou seja, do planeta, do que as inquietações emocionais de PJ.

Tudo tendo como ponto de partida a Inglaterra.