A fofa Sortuda Li, aka Lykke Li, é a mais nova queridinha não só dos moderninhos-cult como deste que vos fala (notem, mais uma vez, como me excluo do rótulo). É a mais delícia das novidades nórdicas, muito luxinha!
Aproveitando essa excursão às terras suecas, aproveito para dizer que o nome dela é pronunciado Lique Li, pois é sueco, e não inglês. Sorry, mas é a verdade och jag förstaar och tala litt svenska! (Arrasa).
Em homenagem a toda essa besteirinha, publico mais uma das minhas mundialmente conhecidas traduções - 'Só um tiquinho', ou Little Bit:
Eu acho que eu tô
Só um tiquinho, só um tiquinho
só um tiquinho a fim d'ocê
Mas só se ocê tiver
só um tiquinho, só um tiquinho
apaixonado por mim-nhê
E pra você eu deixa as perna aberta
e esqueço do Márcio Lacerda!
Gente, ela tá super por dentro das eleições em BH!
E eu não me perdôo por ter perdido o xou por não ter comprado o tique a tempo! Grrrrrrrrr....
27 de setembro de 2008
25 de setembro de 2008
Petites burrices
Há uns dias que as pessoas dizem que tudo dá errado. No meu caso, optimista convicto, prefiro ver diferente. Ontem, por exemplo, foi um desses dias. Várias, mas várias coisas deram errado para mim, mas prefiri analisá-las como uma coleção de pequenas burrices (notem a poesia da frase).
Primeiro, acordei supercedo para adiantar as coisas, mas acabei ficando em casa mexendo no computador - sono perdido à toa.
Segundo, fui na PQP atrás de um mercado de pulgas sem saber o endereço certo e mto menos levar um mapa - fiquei perdido por horas, andando a esmo para só depois de muito tempo descobrir que o tal mercado só funciona nos finais de semana.
Três, passo em casa para fazer um lanche e tomar um banho rápido. Ok, isso deu certo. Na hora de sair de novo, me lembro de pegar o mapa, dinheiro, cartão do metrô, protetor labial, bloco de notas e etc. Ao chegar a esquina, percebo que não estou com a chave. Detalhe: meu apê é daqueles que trancam sozinhos - me tranquei pra fora de casa.
Quarto, numa medida desperadinha, vou até o parquinho onde K. faz seu trabalho de babá na esperança de pegar a chave com ela - mas ela não está lá.
Decidi então ficar rodando pela cidade até a hora que ela viesse do trabalho (tipo dali a 5 horas) e ficar de plantão na porta do prédio esperando ela chegar.
Para aumentar a tensão dessa história, fiquei de sair com um amigo meu que não vejo há tempos e que mora aqui, mas ele me passaria o endereço por email (meu computador estava em cima da mesa, dentro de casa). Uma irmã de intercâmbio também está na cidade, e eu, mais uma vez, esperava o contado por email para ontem. Onde estava o computador? Já sabemos.
Claro, podem me dizer, por que não ligar para eles? Bem, porque o esperto aqui não tinha o telefone de nenhum deles, nem o da casa. Também, ainda mais espertamente, não tenho cel, nem cartão e os telefones públicos daqui não aceitam moedas e não faço idéia onde comprar o tal cartão (o mais comum é usar o cartão de débito, para quem ainda usa o telefone público).
Mas há um pequeno final feliz. A vizinha chegou bem junto comigo e eu sabia que ela tem uma cópia da chave. Ela me salvou. A grande sorte foi que eu a tinha conhecido justo no dia anterior! Se não fosse isso, ela provalvemente passaria direto e eu continuaria preso ad infinitum.
Lições aprendidas: sempre andar com todos os números de tel à mão; não ser preguiçoso e arrumar um cel; prestar mais atenção com essa história da chave e nunca deixar de fazer contatos sociais. Eu quase não fui ao jantar na casa da vizinha para tentar comprar um ingresso pro xou da Lykke Li na mão de cambistas, na porta do lugar.
No final das contas, isso foi tudo por causa da minha preguiça e jecansa de não ir à loja descolar um celular. Diga não à preguiça, não à inércia!!
E me contem como foi.
Primeiro, acordei supercedo para adiantar as coisas, mas acabei ficando em casa mexendo no computador - sono perdido à toa.
Segundo, fui na PQP atrás de um mercado de pulgas sem saber o endereço certo e mto menos levar um mapa - fiquei perdido por horas, andando a esmo para só depois de muito tempo descobrir que o tal mercado só funciona nos finais de semana.
Três, passo em casa para fazer um lanche e tomar um banho rápido. Ok, isso deu certo. Na hora de sair de novo, me lembro de pegar o mapa, dinheiro, cartão do metrô, protetor labial, bloco de notas e etc. Ao chegar a esquina, percebo que não estou com a chave. Detalhe: meu apê é daqueles que trancam sozinhos - me tranquei pra fora de casa.
Quarto, numa medida desperadinha, vou até o parquinho onde K. faz seu trabalho de babá na esperança de pegar a chave com ela - mas ela não está lá.
Decidi então ficar rodando pela cidade até a hora que ela viesse do trabalho (tipo dali a 5 horas) e ficar de plantão na porta do prédio esperando ela chegar.
Para aumentar a tensão dessa história, fiquei de sair com um amigo meu que não vejo há tempos e que mora aqui, mas ele me passaria o endereço por email (meu computador estava em cima da mesa, dentro de casa). Uma irmã de intercâmbio também está na cidade, e eu, mais uma vez, esperava o contado por email para ontem. Onde estava o computador? Já sabemos.
Claro, podem me dizer, por que não ligar para eles? Bem, porque o esperto aqui não tinha o telefone de nenhum deles, nem o da casa. Também, ainda mais espertamente, não tenho cel, nem cartão e os telefones públicos daqui não aceitam moedas e não faço idéia onde comprar o tal cartão (o mais comum é usar o cartão de débito, para quem ainda usa o telefone público).
Mas há um pequeno final feliz. A vizinha chegou bem junto comigo e eu sabia que ela tem uma cópia da chave. Ela me salvou. A grande sorte foi que eu a tinha conhecido justo no dia anterior! Se não fosse isso, ela provalvemente passaria direto e eu continuaria preso ad infinitum.
Lições aprendidas: sempre andar com todos os números de tel à mão; não ser preguiçoso e arrumar um cel; prestar mais atenção com essa história da chave e nunca deixar de fazer contatos sociais. Eu quase não fui ao jantar na casa da vizinha para tentar comprar um ingresso pro xou da Lykke Li na mão de cambistas, na porta do lugar.
No final das contas, isso foi tudo por causa da minha preguiça e jecansa de não ir à loja descolar um celular. Diga não à preguiça, não à inércia!!
E me contem como foi.
22 de setembro de 2008
Madonna, bem de perto
Houve uma época que eu vivia a vida e o que eu esperava dela através da Madonna. Foi naqueles tempos muito, muito chatos da adolescência, quando se percebe que é diferente de todos e que ninguém (aparentemente) gosta ou se interessa pelas mesmas coisas que você.
Naqueles dias, meses e anos, muitas vezes, a única coisa que me trazia alegria e alívio era ver as estripulias, clipes, livros, poses e idéias de Madonna. Era um fã incondicional e fanático mesmo, digamos assim. Depois que finalmente arrumei a minha vida, com amigos, namorês e pessoas com quem me identificasse, deixei um pouco o incondicional e fanático, mas continuei fã dela.
Ontem, no show da turnê Sticky and Sweet, voltei um pouco àquela época da Madonna por mim e todos por ela. Queria vê-la de perto, suas expressões, sua pele (até pra poder ver se esté mesmo tão plastificada) e seus movimentos. Para minha surpresa e minha nostalgia aguda, não fiquei nem um pouco decepcionado. Apesar da pouco-legalzice das performances ao violão, Madonna ainda é tudo aquilo que eu sempre gostei: ousada, irreverente, divertida, destemida. Sua campanha pró-Obama choca de tão aberta e sem véus.
Ela explode em energia em diversos momentos, sempre levando os fãs aonde quer, ou seja, à diversão. Por várias e várias vezes a vimos dizendo que queria que os espectadores se divertissem, que participassem. Quem éramos nós para desobedecer? O xou é um espetáculo, com perdão do trocadilho.
Momento favorito: a canção "She's Not Me", apesar de não acompanhada por figurino ou coreografia especiais, foi uma das melhores, senão a melhor, na opinião deste colunista. Por quê? Para mim, essa é uma das músicas mais pessoais do disco Hard Candy. Apesar de ela se esconder atrás dos óculos escuros (que eu quase peguei quando ela os atirou), dava para perceber o quanto dela tinha naquela canção. E os fãs querem é isso: mais Madonna, mais Rainha do Pop. Tanto faz se é a estrela ou se é a pessoal real. E vulnerável.
16 de setembro de 2008
Chegano
Pequenas e grandes alegrias amicais me deixaram bem felizinho ultimamente.
Esse tempinho chuvoso, além de ser um muito bem-vindo refresco, é uma gostosura. Boas memórias formando-se...
Fazer as coisas com tempo também não é nada ruim. Ainda que com imprevistos, há como corrigir e repensar cousas importantíssimas tais como:
1) quantas polainas levo?
2) qual dezena de número de calçados devo levar, 2 ou 3?
3) qual a medida do arraso do jeans?
Ou a grande pergunta: será que não seria mais proveitoso fazer como o amado Prof e levar uma pequena mala meio vazia e comprar TUDO novo?
Tudo se resolvendo!
Esse tempinho chuvoso, além de ser um muito bem-vindo refresco, é uma gostosura. Boas memórias formando-se...
Fazer as coisas com tempo também não é nada ruim. Ainda que com imprevistos, há como corrigir e repensar cousas importantíssimas tais como:
1) quantas polainas levo?
2) qual dezena de número de calçados devo levar, 2 ou 3?
3) qual a medida do arraso do jeans?
Ou a grande pergunta: será que não seria mais proveitoso fazer como o amado Prof e levar uma pequena mala meio vazia e comprar TUDO novo?
Tudo se resolvendo!
13 de setembro de 2008
Democrátsia
Atendendo a pedidos de fãs enlouquecidos e sedentos por participações mais interativas, resolvi abrir o blogue para comentários. Se é pelo bem geral da liberdade de expressão, que venham todos!
E nessa onda de rockinhos sem vergonha com bandinhas pouco legais (NX, Fresno e outros bobicinhas), não canso em repetir e reforçar meu bom e velho amor pelo pop, que NUNCA me compremete!
Estou tipo amando Kylie Minogue, depois de um hiato grande de pouco interesse. Estou sabendo que ela virá ao Brasil, mas eu, infelizmente nesse caso, não poderei ir. Especialmente no meu coração estão as goshtosíssimas "In My Arms" e "2 Hearts" (amo o remix dos The Twelves)
E nessa onda de rockinhos sem vergonha com bandinhas pouco legais (NX, Fresno e outros bobicinhas), não canso em repetir e reforçar meu bom e velho amor pelo pop, que NUNCA me compremete!
Estou tipo amando Kylie Minogue, depois de um hiato grande de pouco interesse. Estou sabendo que ela virá ao Brasil, mas eu, infelizmente nesse caso, não poderei ir. Especialmente no meu coração estão as goshtosíssimas "In My Arms" e "2 Hearts" (amo o remix dos The Twelves)
Como você descreve o sentimento? I heart POP!
Ontem, num momento delícia, cousa muito gostosa, o DJ e fofo Sebah Rinaldi tocou "Velocidade 6", da famigeradíssima Mulher Melancia. Deleite total.
12 de setembro de 2008
Tradutor xxuramentado
Antes de mais nada, devo explicar que minha ausência aqui deve-se principalmente a um dos problemas mais graves e de maior envergadura moral que todo ser humano há de enfrentar um dia em sua vida; uma situação que creio irá definir a humanidade no século XI: deu pau na internet!
Que nhóóóóóódio! A porqueira estava entrando e saindo do ar quando bem entendia! E eu aqui, sem poder me expressar neste journal...
Mas, como sei que para tudo há uma solução, resignei-me e resolvi cantarolar uma de minhas cançãs favoritas nos últimos tempos, You Know I'm No Good, da querida Amy Winehouse.
Como sei também que nem todos dominam a língua inglesa, posto aqui mais uma de minhas famigeradas traduções não literais com um quê de literárias. Duas das minhas estrofes preferidas e o refrão:
Reunião Doce, Jamaica e Espanha
vamo ver se a gente fica na manha
Eu na bacia, você na pia
lambe os beiço e eu ensabôo os peito
E aí cê nota umas manchas no tapete
meu estômbago vira e as entranha mexe
Você dá de ombros, e é uó
pra me fazer sentir vovó...
Eu me traí, igual eu previ
eu te disse que não dou jogo
Cê sabe que eu sou fogo!
Participação especial de Rapha.
Que nhóóóóóódio! A porqueira estava entrando e saindo do ar quando bem entendia! E eu aqui, sem poder me expressar neste journal...
Mas, como sei que para tudo há uma solução, resignei-me e resolvi cantarolar uma de minhas cançãs favoritas nos últimos tempos, You Know I'm No Good, da querida Amy Winehouse.
Como sei também que nem todos dominam a língua inglesa, posto aqui mais uma de minhas famigeradas traduções não literais com um quê de literárias. Duas das minhas estrofes preferidas e o refrão:
Reunião Doce, Jamaica e Espanha
vamo ver se a gente fica na manha
Eu na bacia, você na pia
lambe os beiço e eu ensabôo os peito
E aí cê nota umas manchas no tapete
meu estômbago vira e as entranha mexe
Você dá de ombros, e é uó
pra me fazer sentir vovó...
Eu me traí, igual eu previ
eu te disse que não dou jogo
Cê sabe que eu sou fogo!
Participação especial de Rapha.
6 de setembro de 2008
Série 10 lugares para entender: BH - 01
Para mim não basta só conhecer e visitar um lugar para apreciá-lo; o logradouro deve ser entendido. Evidentemente, não é qualquer um que o faz, mas creio na inteligência e percepção fomentadas, se guiadas, daí a idéia desta série.
Este colunista crê que cada local possui um sentido, uma 'alma' (call me piegas, mas assisti a "I'm Goint to Tell You a Secret" ontem) que lhe é característica. Não é, obviamente, uma coisa só, mas a combinação de vários aspectos, todos interconectados, tudo com muito luxo e naturalidade. Dentre eles citam-se tipo clima, história, topografia, disposição, construções e, lógico, a ocupação e o uso que as pessoas fofas fazem daquele lugar.
BH, uma cidade que, quando se ama, ama-se cabalisticamente é um exemplo.
Belo Horizonte
Para mim BH é uma cidade pequena dentro de uma cidade grande. Como já disse um amigo, "é uma pequena cidade de montanha de 2 milhões de habitantes". Isso diz bastante coisa.
01 - Santa Teresa
O bairro de Santa Teresa é o dos mais representa a psique de BH por diversas razões. A mais clara é que lá é um lugar altamente histórico. Foi um dos primeiros bairros residenciais de Belo Horizonte e nele ainda há um grande número de casas e construções antigas. As ruas são bem arborizadas e tranqüilas, um verdadeiro convite ao bucólico.
Em Santa Teresa, há ainda os diversos bares que tanto representam a capital de Minas, uai. Lá não se vêem bares da moda ou lugares fervidinhos, os botecos e botiquins que lá estão são mais raiz, mais bebamos e conversemos mejmo. Não se descartam, claro, as residências luxosas onde são promovidas festitas alegria, mas essas só às vezes...
Apesar dessa aura sexy de tranqüilidade, o bairro está a segundos do hipercentro de BH e pertinho da Savassi também. De um minuto a outro, de carro ou de ônibus, viaja-se do interior à capital, do local ao cosmopolita e da cidade à Serra do Curral. Um luxo.
Este colunista crê que cada local possui um sentido, uma 'alma' (call me piegas, mas assisti a "I'm Goint to Tell You a Secret" ontem) que lhe é característica. Não é, obviamente, uma coisa só, mas a combinação de vários aspectos, todos interconectados, tudo com muito luxo e naturalidade. Dentre eles citam-se tipo clima, história, topografia, disposição, construções e, lógico, a ocupação e o uso que as pessoas fofas fazem daquele lugar.
BH, uma cidade que, quando se ama, ama-se cabalisticamente é um exemplo.
Belo Horizonte
Para mim BH é uma cidade pequena dentro de uma cidade grande. Como já disse um amigo, "é uma pequena cidade de montanha de 2 milhões de habitantes". Isso diz bastante coisa.
01 - Santa Teresa
O bairro de Santa Teresa é o dos mais representa a psique de BH por diversas razões. A mais clara é que lá é um lugar altamente histórico. Foi um dos primeiros bairros residenciais de Belo Horizonte e nele ainda há um grande número de casas e construções antigas. As ruas são bem arborizadas e tranqüilas, um verdadeiro convite ao bucólico.
Em Santa Teresa, há ainda os diversos bares que tanto representam a capital de Minas, uai. Lá não se vêem bares da moda ou lugares fervidinhos, os botecos e botiquins que lá estão são mais raiz, mais bebamos e conversemos mejmo. Não se descartam, claro, as residências luxosas onde são promovidas festitas alegria, mas essas só às vezes...
Apesar dessa aura sexy de tranqüilidade, o bairro está a segundos do hipercentro de BH e pertinho da Savassi também. De um minuto a outro, de carro ou de ônibus, viaja-se do interior à capital, do local ao cosmopolita e da cidade à Serra do Curral. Um luxo.
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