Para mim não basta só conhecer e visitar um lugar para apreciá-lo; o logradouro deve ser entendido. Evidentemente, não é qualquer um que o faz, mas creio na inteligência e percepção fomentadas, se guiadas, daí a idéia desta série.
Este colunista crê que cada local possui um sentido, uma 'alma' (call me piegas, mas assisti a "I'm Goint to Tell You a Secret" ontem) que lhe é característica. Não é, obviamente, uma coisa só, mas a combinação de vários aspectos, todos interconectados, tudo com muito luxo e naturalidade. Dentre eles citam-se tipo clima, história, topografia, disposição, construções e, lógico, a ocupação e o uso que as pessoas fofas fazem daquele lugar.
BH, uma cidade que, quando se ama, ama-se cabalisticamente é um exemplo.
Belo Horizonte
Para mim BH é uma cidade pequena dentro de uma cidade grande. Como já disse um amigo, "é uma pequena cidade de montanha de 2 milhões de habitantes". Isso diz bastante coisa.
01 - Santa Teresa
O bairro de Santa Teresa é o dos mais representa a psique de BH por diversas razões. A mais clara é que lá é um lugar altamente histórico. Foi um dos primeiros bairros residenciais de Belo Horizonte e nele ainda há um grande número de casas e construções antigas. As ruas são bem arborizadas e tranqüilas, um verdadeiro convite ao bucólico.
Em Santa Teresa, há ainda os diversos bares que tanto representam a capital de Minas, uai. Lá não se vêem bares da moda ou lugares fervidinhos, os botecos e botiquins que lá estão são mais raiz, mais bebamos e conversemos mejmo. Não se descartam, claro, as residências luxosas onde são promovidas festitas alegria, mas essas só às vezes...
Apesar dessa aura sexy de tranqüilidade, o bairro está a segundos do hipercentro de BH e pertinho da Savassi também. De um minuto a outro, de carro ou de ônibus, viaja-se do interior à capital, do local ao cosmopolita e da cidade à Serra do Curral. Um luxo.
6 de setembro de 2008
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