8 de novembro de 2011

Lado

Com pequenas reações reacendo o blogue.
Reagindo à proximidade, me isolando da irritação.
Tolerância restrita, paciência ausente.
Fugindo do tédio; a alegria alheia.
Insignificância das ideias.
Mediocridade.
Pequenez.

Às vezes me convenço que sou mimado.

28 de agosto de 2011

Encontros/Reencontros

Longas férias precedem o dia de hoje. Mais uma vez, meu caráter explorador (se gostasse do mar, diria navegador) se mostrou importante na minha existência.

Essa última viagem foi cortante. Viajar foi me libertar de amarras tão sutis das quais nem eu mesmo estava a par. Encontros e reencontros povoaram minha alegria.

Uma alegria tão gostosa que quase me esqueci de escrever.

Mas escrever é uma prática: o exercício do dia-a-dia, já diziam os grandes.

Li dois livros durante a viagem: The Bell Jar, da Sylvia Plath e Summertime, de JM Coetzee.

Esses grandes necessitam de capítulos à parte.

14 de julho de 2011

Até quando

Câmera: quinhentas vezes
Carteira: setecentas vezes
Celular: três mil vezes
Chaves: cinco mil vezes
Dinheiro: dez mil vezes
Documentos: doze mil vezes
Estojos: vinte mil vezes
Roupas: cinquenta mil vezes

Amores e interesses: setecentas mil, quatrocentas e oitenta e duas vezes

Perder & achar; achar & perder; perder & encontrar

Objetos.


19 de junho de 2011

De internetis

Já disse Mário Quintana:


Com essa leitura dinâmica, decerto nem chegarão a me enxergar... Que sobrará de mim - eu que só escrevo para os que gostam de ler nas entrelinha? Que escrevo, como bem sabem os meus fregueses, apenas para os gulosos, e jamais para os glutões.


O fútil e descartável se amontoam virtualmente.

A esperança jaz na reciclagem.

E nas entrelinhas.



15 de junho de 2011

still an animal

os instintos animalescos às vezes nos pegam de surpresa;
lutar ou aceitar?
fugir ou capturar?



equilíbrio

14 de junho de 2011

Cabeça vazia

Enfretemos o tédio.

SYDNEY JETLAG #2 from Miranda July on Vimeo.




Terreno da criatividade.

13 de junho de 2011

Custo-benefício

O custo de um sonho é medido no peso amonetário de sua realização.

Sonhos e expectativas são duas dimensões da mesma projeção.

Sonhos são fluidos e realizáveis.

Expectativas são fixas.

E imutáveis.

Brett Lloyd_I Only Dream of You My Beautiful


Porém destrutíveis.


9 de junho de 2011

Tricentésimo







Palavras que alegram ou aliviam.
Dizeres que refrescam ou renovam.
Frases que ficam ou partem.
Divisões que se mostram ou se fazem.
Feitos vangloriados ou fictícios.
Facções sentimentais que se abrem.

Não são lindas as comemorações?

Todas images por Betsy Walton.


6 de junho de 2011

Abstração

Se não teorizasse tanto e tampouco criasse mil explicações para cada fato insignificante da realidade, acho que minha vida seria assim:

1. Menos repleta de ansiedade;

2. imensamente mais espontânea;

3. radicalmente menos opiniãozuda;

4. forçosamente mais aberta;

5. diametralmente oposta à minha.

por Massimo Vitali


Porque para mim, bem ou mal, abstrair é viver.

2 de junho de 2011

Real, virtual, hiperreal, interior

A hiperrealidade me interessa? Creio que não.

O que está além do real por vezes parece um convite à loucura. Porém, as realidades internas são muito mais intrigantes e curiosas.

E o hiperrealismo? Depende.


Apenas quando ele serve para questionar a frivolidade e a não-permanência do pseudorreal das fotos que compartilhamos no mundo virtual.

Não é maravilhoso quando cremos que uma foto (pré-selecionada, modificada e glamurizada) cristaliza um momento ou um sentimento que acreditamos ter? Este é o ponto de partida e a origem do meu fascínio pelo trabalho de Henderson.

Como são lindas as ilusões e os mundos interiores.

31 de maio de 2011

Quíntuplo

Cinco cousas que me aconteceram na minha última viagem.

1. Decidimos ir de van do aeroporto à cidade e fiquei desconfiando do motorista. Por um momento, cheguei a pensar que ele fosse nos sequestrar, mas foi alarme falso. O leve azedume surgido devido ao trânsito se esvaneceu ao percebermos que ele fazia uma pergunta gentil a cada passageiro que descia. Exageramos na gorjeta.

2. Ficamos perdidos no metrô. Algumas vezes. Na mais trabalhosa, fomos parar em um lado pouco interessante do Brooklyn e, até descobrirmos que estávamos esperando o trem do lado errado da plataforma, perdeu-se meia hora. Felizmente chegamos ao nosso destino, mas não a tempo de ver o xou mais legal. Resolvemos mentir pra todos que tínhamos visto e amado a apresentação de uma das bandas mais neo-hypadas do momento.

3. Fomos influenciados por vendedores simpáticos e competentes que nos convenceram a levar itens que nem queríamos tanto, baseados na sinceridade deles: ouvimos algumas vezes que determinada coisa não ficava boa em nós. Quando eles achavam que algo nos servia, comprávamos. Influenciáveis?

4. Fui paquerado por um rapaz lindo, atencioso, perspicaz e gentilmente expansivo. Me imaginei largando tudo e indo morar com ele no Harlem, onde levaríamos uma vida com base na arte e em empregos fúteis porém altamente interessantes, como vendedores de chapéu. Não entendi como ele se chamava.

5. Uma briga amical provocada por situações de estresse viagístico nos levou a elocubrações incríveis sobre a teoria das discussões e perdas de paciência. Concluímos que, por mais que se goste e conheça-se os pontos fracos do outro, ainda assim explodimos e machucamos quem gostamos por não conseguirmos segurar nossos próprios impulsos agressivos.


You Would, foto de Miranda July

Quis ter uma vida em Nova York.

30 de maio de 2011

Pólen

O tempo que não tenho usado para escrever aqui não tem sido, de modo algum, improdutivo.

Tenho me alimentado de referências e ideias derivadas, além de nutrir conceitos para um projeto de colaboração artística vindouro.

Pensei agora que a mente é como uma colmeia, cheia de compartimentos nos quais se guarda o mel das ideias. Elas ficam descansando nos seus espaços, sendo amamentadas pelo esforço intelectual ou trabalho braçal, dependendo da inspiração de cada um.

Escultura de John Chamberlain

A arte nunca me falha.


16 de maio de 2011

Calma

O silêncio é a minha maior arma de cura mental.

Há anos que recorro ao não-falar como maneira de organizar e harmonizar os pensamentos.

Permanecer em silêncio tornou-se uma árdua tarefa, devido à dificuldade de não-comunicação via internet também.

Tanta besteira se diz que até o engraçado perde o humor. Palavras que excedem aborrecem na mesma escala.


O paraíso.

10 de maio de 2011

Física

Desde o Big Bang, tudo no universo é um grande processo de recombinação e recriação.

Quem acredita que no mundo das artes seja diferente é ou desinteressado ou inocente. A grande pegada da criação artística são justamente os diálogos intra- e transexpressivos. Um tipo de arte bebe não apenas na sua própria fonte como em fontes diversas das demais expressões.

É neste lugar que entram os clássicos da literatura.

Imagens e ideias literárias têm força incomensurável, pois passam dos livros para os imaginários dos leitores, os quais o transmitem adiante desvinculando-as da sua fonte original até serem recapturadas por uma nova sensibilidade. Tudo se recicla.

por León Ferrari

Leiamos?
Criemos.

9 de maio de 2011

Audição

Pude comprovar recentemente que a minha luta pela escuta tem raízes ainda mais profundas do que eu imaginava.

É impressionante como estar cercado de pessoas incapazes ou que relutam em escutar o que os outros têm a dizer.

Talvez por já ter sido exposto a esse mal desde cedo, desenvolvi os anticorpos que me protegem de pessoas assim quando as encontro por aí.

E mais, isso me fez querer me esforçar além dos meus limites para poder, eu mesmo, não perpetrar um vício tão egocêntrico.

Relation (Riita Päiväläinen, 2001)

Tão incrível como desgastante é perceber que podemos conviver por anos sem nunca dialogarmos de verdade.

3 de maio de 2011

Caindo e aprendendo

À medida que os anos passam, minha tolerância se expande; em todas as dimensões.

Não que eu acredite que eu jamais chegue a níveis búdicos ou jesúsicos, ou mesmo que eu tenha me tornado um guia - a verdade era que minha intolerância atingia proporções gigantescas.

Cousas que antes me irritavam, agora me deixam curioso.

Pessoas que antes me enervavam, agora me fazem rir.

Burrices que antes me enfureciam, agora me dão compaixão.

por Stephan Balkenhol


Um exemplo para a humanidade? Uma inspiração para os irascíveis?

Não, apenas alguém que já quebrou a cara inúmeras vezes.


30 de abril de 2011

Aspirina


Quando a canseira incorporada em dor-de-cabeça se apodera do crânio, a inspiração pode ser a única saída capaz de alumiar o coração.

Se a dor aperta, a cabeça busca a redenção das ilusões costumeiras do sonho.

Porque esquecemos com tanta frequência as cenas recalcadas?

Talvez não demos conta das revelações. Psicanalítico.

Ilustração de Kathleen Lolley


19 de abril de 2011

Parque


Se eu conhecesse a fórmula do sossego mental, juro que engarrafaria tal elixir e venderia. Caro.

Como não conheço, vou fazendo meus passeios pela montanha-russa emocional que é a mente de alguém que pensa tanto como eu.

E mais muita gente, pelo visto.

Baptiste de Bombourg - Volte Face (2010)



12 de abril de 2011

Vivamos?

Várias pessoas me têm dito que o amor tanto destrói sentimentalmente como arrasa nossos corações.

Não sei se concordo.

Apesar de ter sofrido diversas vezes e imensamente por causa dele, gostaria de crer que o amor é mais como as músicas americanas that will set you free do que como esta, que eu amo independente da discussão:


Qualquer que seja a resposta, temos é que vivê-la; mais do que refletir sobre.

Com a lincença poética devida: The lack of love will tear us apart.

31 de março de 2011

V de vergonha

A vergonha-alheia é uma instituição nova nas relações humanas.

Apesar de ter sempre existido, sua recorrência chegou a tamanho ponto que foi criado um termo para designá-la no português brasileiro contemporâneo.

Esse termo foi-me bem útil hoje, tanto semântica como sentimentalmente.

Flagrei minha faxineira, de quem muito gosto e por quem tenho apreço, escondendo um pedaço de chocolate quando eu cheguei perto. Obviamente, eu que tinha comprado a barra de onde o pedaço veio, mas isso não quer dizer, jamais, que só eu poderia disfrutar dele.

Fiquei com tanta vergonha da situação que nem consegui quebrar o clima e reforçar o valor gregário e comunitário que a comida tem para mim. Como jamais esperava que ela não se sentisse à vontade para comer, fiquei embasbacado e calei-me.

O pior é que, se ela agiu assim, é porque muita gente a proibiria de comer.

Fiquei sem lugar.

23 de março de 2011

Vendado



Não adianta fechar os olhos: a realidade força nossas pálpebras.

Esse tapa na cara é bem-vindo porque, se não nos atentarmos ao que se passa conosco e ao nosso redor, a vida já passou.


Por mais coloridas que sejam as nossas vendas, há muito mais cores do lado de fora.


Equilíbrio

Já estava começando o processo de me martirizar mais uma vez pela minha eterna procrastinação - às vezes acredita que é ela que me separa dos grandes sucessos da vida produtiva, quando me lembrei de um fato: se eu fizesse absolutamente tudo o que eu quero ou tenho vontade, não teria mais vida.

É um embate entre aquilo que produzo versus aquilo que poderia criar. De maneira bem difusa, acabo fazendo muitas, muitas coisas. Tenho verdadeiro pânico de me tornar um daqueles que não consegue nunca relaxar, sempre preso pelas responsabilidades.

A culpa me move muito, é verdade, mas, na minha loucura, vou mantendo (alguma) sanidade.

22 de março de 2011

Esculpir



Descascar camadas de repressões e paredes protetivas é um processo de escultura.

A terapia e a reflexão tornam-se o cinzel mais apropriadado para essa empreitada.


Mas a flexibilidade do material é tão variável quanto o quotidiano.


21 de março de 2011

Skrik

Dreams and Belief have gone
Time, Life itself goes on



AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHH


18 de março de 2011

Organize

Cada coisa no seu devido lugar.


Objetos ou sentimentos, tudo há de ser posto (ou devolvido) exatamente ao lugar ao qual pertencem.

16 de março de 2011

Âncora

Divagações são poéticas; sonhos são ricos e a imaginação é fértil.

Quando a mente vai muito longe, a realidade perde.

O freio das elocubrações mentais tem que partir de algo mais diário: o propósito.


Sem tarefas ou funções, a vida fica entregue às fantasias.

E isso raramente é bom.

14 de março de 2011

Mudez

Há muitos anos, praticamente desde que me lembro de ter consciência das minhas ações, puno àqueles que me desagradam mantendo um silêncio absoluto.

Já testei meus limites e o desconfiômetro dessas pessoas em escalas impensáveis. Num caso grave familiar, o silêncio frio durou anos.

A raiz dessa atitude talvez esteja na incapacidade de controlar meus sentimentos negativos e também da noção do poder destrutivo da minha eloquência. De qualquer forma, tendo a privar aqueles que me desapontaram ou desagradaram de qualquer palavra próxima por algum tempo já há bastante tempo.


E funciona? Não sei ao certo, e nem tampouco sei se eles encaram isso como punição ou se ficam aliviados pelo meu silêncio.

Sinceramente, espero que sirva pra algo.





9 de março de 2011

Vertentes

O ócio é uma ferramenta multiuso.

Ele pode ser um convite à produtividade criativa tanto como um incentivo a devaneios contraproducentes.

O limite entre as duas vertentes parece estar na quantidade: quanto maior a à-toice, menos produtiva ela é.

Ou talvez a organização seja o catalisador da ação.

Será que ainda descubro?


8 de março de 2011

Consciência amapoesca

Se o dia de hoje fosse uma comemoração por algum ato específico das mulheres, todos os parabéns que estão rolando por aí seriam bem merecidos.

No entanto, ao contrário do que os parabéns distribuídos sugerem, o dia 08 de março é um dia de conscientização, não do caráter especial das mulheres, mas das discriminações que elas sofrem por vivermos em sociedades majoritariamente patriarcais.

Miranda July: Eleven Heavy Things (2010)

Ser patriarcal também significa que as decisões, mesmo quando tomadas em prol das mulheres, são muitas vezes permeadas por conceitos machistas. Afinal de contas, ninguém sai ileso dos efeitos nefastos do machismo; muito menos elas.

A conscientização é sempre o primeiro passo pra mudança.

7 de março de 2011

Escapismo

Se existisse uma passagem secreta mágica que levasse à terra da não-ressaca, eu entraria nela agora.


Vamos?

1 de março de 2011

Recato

Bem, o carnaval nunca foi minha onda.

Não gosto da(s) música(s), não gosto da bagunça, não gosto de como as pessoas se portam.

E detesto a ideia de que alguém precisa ficar bêbado e "louco" pra extravasar.

O que me deixa na seguinta dúvida:

Seria eu muito liberado (que não preciso disso) ou muito reprimido (que não mo permito)?


A alegria contida me interessa, sempre, muito mais.

28 de fevereiro de 2011

My Beautiful ****

Did you see him walking?
Did he come around here, Sir?
Black hair, brown eyes
My Beautiful ****



Swear you would remember

25 de fevereiro de 2011

Elogios tangíveis

Pessoas com alto grau de autoexigência não sabem receber elogios. Ou eles os desacreditam, ou desacreditam nas próprias capacidades. Ser assim é uma triste luta, porque o maior carrasco está sempre à espreita: a própria mente.


Há, no entanto, uma luz no fim desse embrulho: o convívio com outras pessoas exigentes (cuja excelência seja tangível). Um elogio de alguém assim leva o autoexigente às nuvens, pois ele sabe que aquela consideração também foi muito bem pesada, calculada e filtrada pela rede finíssima da crítica do elemento lisonjeiro.

Ainda que não se divida com ninguém (os pudores autocríticos transformam-se em timidez num átimo), vale a pena cada palavra.

23 de fevereiro de 2011

Be the ocean

Às vezes acho que o querer-acreditar tem mais peso que a realidade em si.

Pena que essa força seja tão enganadora.


Até quando as delícias da ilusão vão sobrepujar a calma do real?

Ninguém melhor que Lykke Li para ilustrar essa luta.

Vou seguindo os rios.

14 de fevereiro de 2011

Bem-estou

A minha falta de empolgação intrínseca me impede, com frequência, de aceitar quando realmente me animo com algo. A constância me preserva e me reprime simultaneamente.

O prazer em estar de volta a Curitiba remexeu com essas águas.

De tão agradabilíssima, acho que esta capital é a única, fora Belo Horizonte, na qual eu viveria tranquilamente. A qualidade de vida é tangível.

Há muito os curitibanos e seus governantes descobriram que investir nas pessoas (e não em vias e espaços fechados) é garantia de bem-estar.

Alegria urbana.

7 de fevereiro de 2011

Não fazer

Lição da Cabala de hoje:

Não julgar.

O não-julgamento é uma libertação.

Agora, como conciliar esse preceito com uma habilidade sobre-humana de criticar o mundo já são outros quinhentos.


Lucian Freud ilustra.

3 de fevereiro de 2011

Passo a passo

Will you ever release me?




Aos poucos, vamos.

2 de fevereiro de 2011

Black is beautiful

O negro representa a total renovação.

É também a união de todas as demais cores.

A junção de tudo que já foi captado.


O nada e o tudo juntos.

A cor do começo, a tonalidade do fim.

Tudo pelo novo.

Levando em conta o pregresso.



1 de fevereiro de 2011

Volta

Tomemos um grande e interessante bonde de referências musicais?

A minha ídala-mor, PJ Harvey, está para lançar novo disco neste ano. Como se não bastasse apenas a expectativa musical, a cantora-letrista-instrumentalista se uniu a um fotógrafo jornalístico especializado em conflitos para dirigir clipes para cada uma das canções de Let England Shake.

Deliciemo-nos?



Dirigidos por Seamus Murphy, The Last Living Rose e The Words That Maketh Murder fazem parte de um álbum concebido para refletir mais a situação exterior, ou seja, do planeta, do que as inquietações emocionais de PJ.

Tudo tendo como ponto de partida a Inglaterra.

4 de janeiro de 2011

2011

A força e o peso das palavras ditas aqui têm me assustado um pouco.

A inspiração se esvai ou se esconde, ou eu não tenho coragem de explorá-la.

Mas janeiro é época de esperança de renovação e eu sou sempre o primeiro a querer ser otimista. A novidade está logo ali.

Acho que o medo é o pessismo como sentimento. Enfrentemo-lo.

Uma imagem que me acalma, apraz e encoraja:


Obra de Marcelo Moschetta.

Feliz 2011!!