16 de julho de 2008

Ode às delícias do ócio

G-zus, como as pessoas em BH são pouco cidadóticas! Só porque eu não viajei (e nem devo ir longe caso o faça), tenho sido amplamente recriminado e criticado. Não agüento essas gentes que ficam vivendo para ir à praia e ao litoral. Somos um povo das montanhas, minha gente!

Pois vou ficar o mês inteiro em Belo Horizonte, e amando cada segundo. A cidade fica mais vazia, o trânsito mais fácil (se bem que neste ano nem tanto - malditas facilidades de crédito!), o clima fica assaz agradável e o tempo maravilhoso. É a época de céu mais limpo e azul daqui. "O que que tem pra fazer", dizem os chatos. Respondo: ir ao cinema, passear nos parques, ir a museus, passear nas praças, tomar um café gostoso, tomar muitos drinks (que esquentam a valer), ver a serra do curral e, o meu favorito, não fazer NADA.

Outro dia, Natália P. me deu uma sugestão tão singela e maravilinda do que fazer numa tarde à toa que quase verti lágrimas. Ela sugeriu o seguinte passeio no centro: primeiro compra-se um algodão doce, depois vai-se ao Parque Municipal e faz-se um passeio bucólico pelos meandros do local, de preferência brincando no parquinho! Muito luxo.

Em homenagem à delícia que é ficar à toa, publico aqui mais uma de minhas famosas traduções à la Multishow. Desta vez, a homenageada será Edith Piaf, e a música "Padam Padam":

Esse ar que me obceca dia e noite
esse ar não tá aqui desde hoje
eu venho de tão longe quant'ele vem
ele é trazido por cem mil blem-blens

Um dia esse ar me deixa louco
cem vezes eu quis entender
mas ele me deixou rouco
e a sua voz abafa a minha voz

Padão Padão Padão
'eu te amo's de 7 se setembro...

Aí está. Homenageio também meus amigos Paulo André e Antônio dos Pannos. O link para a original:

http://br.youtube.com/watch?v=jYuaFiQaMco

Profitez-en!

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