14 de julho de 2008

Luxo, brunch e Bradshaw

Hoje é o dia da Queda da Bastilha; acho chique fazer alguma menção a tal data tão importante no calendário dos pseudodemocráticos e francófilos abat-jour. Na verdade, para o grande choque da nação, devo confessar que fiquei levemente contrário à Revolução francesa após ter visto "Marie-Antoinette" da Sofia Coppola. Gente, para que destruir tanta coisa bonita?? Bem se vê que o povo definitivamente não é chique, já que não souberam apreciar os brioches que lhes foram oferecidos!

Essa tese na verdade contraria as idéias de meu grã-ídolo trash, Clodovil, que disse: "quem gosta de pobre é intelectual; o povo quer é luxo!". Sábias palavras. Se bem que os franceses bem gostam da Carla Bruni, né? Assaz glamurosa.

Mudando de assunto, mas fazendo as devidas conexões com o luxo e as delícias, ontem passei um dia muitissíssimo divertido. Eu e a rapeize nos encontramos já de manhã para um deliciosamente gordo brunch num local aqui em BH. Apesar da dificuldade em encontrar uma mesa, nos empanturramos a valer (como diriam os antigos) com muitas cousas gostosas. Um certo Ules acabou dando muito prejuízo ao lugar, já que foi o que mais comeu...

MAS, em matéria de mortos a fome (locução adjetiva vintage que Cris Foxcat lindamente me relembrou), uma mulher que lá estava ganhou com certeza o prêmio Glutão da semana, haja vista que ela chegou no brunch às 8h30 e só saiu às 13h!! Ouvi de seus próprios lábios. Parece que ela estava comemorando o casamento que acontecerá em poucos dias. Não pude deixar de pensar ("I couldn't help but wonder", já diria a eloqüente e requentada Carrie Bradshaw) que de tanto comer ela não mais vai caber no vestido! Que cousa, né gente, gastar tanto dinheiro num vestido para depois nem entrar nele... Se bem que sempre há o que fazer numa situação dessas.

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