Evidentemente, na França não há carnaval ou nada similar. No meio do inverno, o que a galera está mais querendo é mesmo um alívio do frio. Num é que Oxalá nos concedeu tal graça ontem e hoje? Um solzinho gostoso seguido de um dia sem chuva e com temperaturas agradáveis.
Aproveitei esse axé e fui estudar no fim da tarde na Biblioteca do Centro Georges Pompidou. Essa idéia pouco sâmbica me veio depois de passar a manhã escutando abobrinhas e loucuronas de uma certa imigrante louca... Senti que meu cérebro necessitava de uma recarga, digamos, um pouco mais intelectual! Arrasei estudando lá nesse recanto delicioso do silêncio, saber e desaine.
Depois dessa recarga, senti que já era a hora para algo levemente menos sério, porém de igual importância: a nova exposição do David Lachapelle que tá rolando por aqui.
Teoricamente uma retrospectiva, a exposição mostra uma série de trabalhos da bicha, que anda investindo muito na anciã relação e polêmica de religião x sexo (zzzzzz...). Entretando, ainda nessa onda bíblica, umas fotas fazendo alusão ao apocalipse bem que estavam interessantes, especialmente aquelas que revelam catedrais e museus todos cheios de água, tipo destruídos por uma inundação. Ainda assim, acho que já está um pouco na hora de mudar de tática, não é mesmo?
Tenho pensado muito na dificuldade que existe nos dias de hoje em se fazer algo inovador. É tanta produção, tanta troca e circulação de informação que creio que as novidades ou acabaram ou estão para vir com a volta de D. Manuel, el salvador.
Por falar em Salvador, deixo registrado para as futuras gerações que este meu carnaval será passado regado a champanhe (do supermercado) e queijos, pois é só isso que posso pagar.Estou pobre sim, mas mantenho o luxo.
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