20 de fevereiro de 2009

Carnaval tá aí - literalmente

Mon Dieu, o carnaval 2009 Globeleuza já está aí no Brasil e eu aqui, totalmente fora da folia! Não que eu goste muito das diversões momescas em si, uma vez que blocos e etc não fazem mesmo o meu gênero, número e grau, mas só a delícia de ter um feriadão desses me acalenta a memória e o coração!

Evidentemente, na França não há carnaval ou nada similar. No meio do inverno, o que a galera está mais querendo é mesmo um alívio do frio. Num é que Oxalá nos concedeu tal graça ontem e hoje? Um solzinho gostoso seguido de um dia sem chuva e com temperaturas agradáveis.

Aproveitei esse axé e fui estudar no fim da tarde na Biblioteca do Centro Georges Pompidou. Essa idéia pouco sâmbica me veio depois de passar a manhã escutando abobrinhas e loucuronas de uma certa imigrante louca... Senti que meu cérebro necessitava de uma recarga, digamos, um pouco mais intelectual! Arrasei estudando lá nesse recanto delicioso do silêncio, saber e desaine.

Depois dessa recarga, senti que já era a hora para algo levemente menos sério, porém de igual importância: a nova exposição do David Lachapelle que tá rolando por aqui.

Teoricamente uma retrospectiva, a exposição mostra uma série de trabalhos da bicha, que anda investindo muito na anciã relação e polêmica de religião x sexo (zzzzzz...). Entretando, ainda nessa onda bíblica, umas fotas fazendo alusão ao apocalipse bem que estavam interessantes, especialmente aquelas que revelam catedrais e museus todos cheios de água, tipo destruídos por uma inundação. Ainda assim, acho que já está um pouco na hora de mudar de tática, não é mesmo?

Tenho pensado muito na dificuldade que existe nos dias de hoje em se fazer algo inovador. É tanta produção, tanta troca e circulação de informação que creio que as novidades ou acabaram ou estão para vir com a volta de D. Manuel, el salvador.

Por falar em Salvador, deixo registrado para as futuras gerações que este meu carnaval será passado regado a champanhe (do supermercado) e queijos, pois é só isso que posso pagar.

Estou pobre sim, mas mantenho o luxo.

17 de fevereiro de 2009

Back to Paris ou Lar doce lar

Estou de volta a Paris depois de um período bastante longo de andanças. Toda vez é a mesma coisa, eu me prometo que não farei mais roteiros tão ambiciosos e multiaeropórticos, mas na hora H a curiosidade e o espírito de brasileiro (que quer "fazer a europa toda") acabam se me impondo.

Paris como quero me lembrar (pic by me)

O bom foi que dessa vez nem me deu preguiça de voltar pra cá. Casa da gente é casa, ainda que seja no exterior, não é mesmo? Eu nunca mais duvido da sabedoria dos Antigos.

Delícia chegar em casa, fazer o seu café na sua cafeteira de pistão, ficar mulambo e alegre, usar seus productos de beleza sem ter medo de ser barrado pelo volume do conteúdo.

Luxo é... arrasar em casa!

11 de fevereiro de 2009

Tragédia na epopeia europeia

Oh meu São Tio Patinhas! Estoy pobre!

Depois de descobrir que estou mais gordo, mais uma tragédia se me impôs nos últimos tempos: tive a mui desagradável surpresa de descobrir que também estou sem um tostão furadito! Adeus glamour, adeus moda, adeus comida boa... Oh! Mil vezes oh!

Uma tal situação se produziu pela nefasta combinação de gastos pouco regrados com mal-entendidos inquilinísticos, culminando na minha candidatura a prostituto de luxo no já famoso Bois de Boulogne. Estou depositando toda a minha esperança nas minhas amigas travas brasileiras tipo exportação, as quais, estou seguríssimo, hão de me acudir!

Ainda não refleti sobre qual lição tirar desta experiência, mas tenho esperança que será algo muito valioso! Vou prestar mais atenção nos meus sonhos para ver se a resposta iluminada me aperecerá como revelação.

Nesse meio tempo, vocês sabem onde me encontrar.

6 de fevereiro de 2009

Rapidito

Peço perdões pela falta de atualizações que se nos impuseram. Estou coletando informações e experiências sociodinâmicas para depois realizar análises pós-mediáticas de tudo.

PS: Engordei uns 2 quilos.
PPS: A moda deixa a gente pobre.

Conclusão: de que adianta comprar roupa quando se é gordo demais para caber nela?