5 de dezembro de 2008

Cartilha pró-ar puro

G-zus, comentários têm chovido a cântaros em minha caixa de email acerca da famigerada campanha e manifesto Arrasa sem fumaça. Antes de mais nada, deixo bem claro que não se trata de ódio aos fumantes, e sim à fumaça e mal-cheiro produzidos pelo cigarro que transformam produções luxo em cinzeiro e fazem nossos olhos arder.

Proponho que haja um leve segregação momentânea dos fumantes nos momentos de inalação de nicotina, alcatrão e cia limitada. Isso já existe aqui em Paris e funciona muito bem. É terminante proibido fumar em qualquer lugar público fechado. Quer dizer que ninguém mais fuma?Perguntar-me-ão certamente. Sim, inclusive loucamente, mas da seguinte forma:

a) Espaço fumante. São áreas fechadas dentro de alguns bares e boates com exaustão total de fumaça. Só se pode fumar lá dentro. São tipo gaiolas de vidro (no aeroporto Galeão do Rio há varias).
b) Área aberta. Alguns bares e boates têm uma pequena área a céu aberto dentro das dependências, e é lá que a galera vai quando bate a vontade.
c) Passeio. Na maioria dos bares e boates, as pessoas simplesmente vão até o passeio e lá ficam até o fim do cigarro.
d) Cordas separadoras. Esse é o método utilizado nas boates que cobram entrada (a minoria aqui, mas a maior parte no Brasil). Eles põem umas cordas ou grades, tipo as que se usa pra organizar filas em xos e etc, contíguas às portas. Os fumantes se infileram nelas do lado de fora até terem consumido seu alcatrão. Depois retornam à pixxta, sem perigo de fugas ou entradas ilegais. Civilizado.

Rezo para que uma tal lei seja aplicada no Brasil inteiro, ou pelo menos em minha amada BH. O fumo passivo também mata, minha gente. Que delícia é poder chegar em casa depois da noitada e ainda estar cheirando gostoso! Um raro prazer.

Um comentário:

Anônimo disse...

TO-DAS as pessoas que fumam deveriam ser caçadas por aldeões furiosos com tochas ardentes para queimá-los em praça pública, acendendo o fogo com a guimba de seu próprio cigarro.