22 de abril de 2010

Rios vivos

Toda vez que vejo alguma notícia relacionada à cidade, fico com um misto de apreensão e esperança. A esperança é de que a nova obra/ideia seja algo de bom, útil ou cidadão para a cidade e a apreensão é de seja tudo mais uma estratégia visual de mais uma iniciativa para os carros, ao invés dos habitantes.

A nojenta Linha Verde foi a minha maior decepção. Milhões de reais gastos em toneladas de concreto para beneficiar os carros. Ah, diz que os motoristas também saem ganhando.

Nesse ínterim, eis que me deparo que algo (na imprensa nacional) que, se Adonai quiser, há de inspirar a população a se manifestar em prol de uma vida mais digna.



O rio Cheonggyecheon, em Seul, na Coreia do Sul, foi desenterrado e trazido de volta à vida após anos em seu túmulo de concreto. Não só a prefeitura transformou parte de seu leito em parque, como também deixou a mata natural crescer às margens.

Tietê, Arrudas & cia estão suspirando de inveja.

Vamos dizer não à burrice urbanística?

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