10 de março de 2010

Questã tropical

Calor e dignidade para mim não combinam. Como manter a mínima compostura e senso de pertença social com o rosto todo suado e/ou melado? Impossível.

Por essas razões, sempre penso duas vezes antes de viajar para lugares quentíssimos durante o verão. O Rio, por exemplo.

Como abomino de leve a cultura praia (notem a relevância da palavra cultura), quando vou lá não fico me jogando nas areias, prefiro a história e as atrações. Mas, como aproveitar uma arte com a testa pingando? Eis aí o grande dilema artístico dos trópicos.

Não é à toa que aquele povo não sai de perto do mar. Sem brisa não se pensa.

Ipanema, aqui vou eu!

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