15 de setembro de 2009

Por ricos não medíocres

No convívio com os ricos e ultrarricos, sempre me choca a falta de interesse intelectual e mediocridade cultural da classe megadominante aqui do nosso querido Pindorama.

Com raríssimas exceções (Adriana Varejão, Walter Salles), poucos são os produtores culturais das classes abastadas que realmente fazem algo para enriquecer nossa produção de cultura, ou pelo menos aumentar o acesso a ela.

Eis que me deparo que um artigo muito elucidador de Antônio Cattani e Franciso Kieling, que dizem que as classes dominantes têm um "padrão cultural (...) voltado mais para consumo supérfluo do que para investimentos nas formações artística e cultural universal".

Eike, dá cultura pr'a gente!

Assaz perspicaz a análise dos dois, além de bastante explicativa. Tendo estudado em escolas particulares elitosas, sempre questionei a ausência de qualquer estímulo sério à nossa criatividade.

Agora vejo porque há tanta apatia cultural e consumo burro e pouco cerebral por parte dos ricos.

Mas há salvação. Como disse a fofoluxa M.I.A.:


Trend-setters make things better


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