28 de maio de 2009

Túnel do tempo - túnel do pânico

Arrumando as coisas para a mudança, eis que me deparo com antigas agendas e materiais escolares. Dentre eles, muito bem escondidinhos, estavam meus diários de adolescente. Geralmente eu não gosto de lê-los, acho que o pânico predomina na maioria. Hoje, no entanto, resolvi dar uma passada de olhos nos meus relatos de quando tinha 14 anos.

O enredo do primeiro semestre daquele ano gira principalmente em torno do meu primeiro amor gay (soltem os suspiros), um professor de inglês - ironia do destino? - mais velho que, obviamente, não me correspondia. Li e alembrei-me das estripulias que fazia para poder vê-lo, nem que fosse por breves momentos. Oh, como o coração adolescente é sôfrego! 

solidão, loucurinha e amor no cerrado

Foi interessante ver como as raízes do presente já estavam lá, mas muito pouco arejadas. Saltaram-me aos olhos os medos e conflititos adolescentes, que atualmente percebo claramente quando tenho contato com a galera teen. Nesse aspecto, era um adolescente bem como os outros, apenas com leves pitadas de acidez e loucurinhas.

Nenhum comentário: